Levantamento feito pelo Instituto Affare em parceria com a StartSe também revela que metade dos brasileiros usou a tecnologia recentemente e confia em sua aplicação.
É inevitável hoje o crescimento do uso de Inteligência Artificial para os mais diversos fins, inclusive, os negócios. Uma pesquisa da Startse conduzida pelo Instituto Affare mostrou que metade (50,5%) dos brasileiros têm medo de perder o emprego para uma IA. Em contrapartida, quase metade (49,4%) também já usou a tecnologia em algum momento. A pesquisa faz parte de uma iniciativa para mapear e educar sobre o uso de IA no mercado brasileiro.
Os números no geral revelam que a tecnologia tem crescido no dia a dia dos brasileiros, seja com usos para fins concretos, seja por maior familiaridade com o que ela significa e como pode impactar o mundo como conhecemos hoje. Segundo o levantamento, 39,9% das pessoas afirmaram que o termo Inteligência Artificial é “muito familiar”, ante 33,5% que afirmaram que “não é familiar”.
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Para 48,3% dos respondentes, a Inteligência Artificial é um sistema de computador que pode tomar decisões sem ajuda de humanos. Outros 30,4% definiram IA como uma tecnologia utilizada em redes sociais e pesquisas online. Para apenas 9,9%, trata-se de uma forma avançada de tecnologia utilizada apenas em indústrias.
Ainda que tenham medo de perder o emprego, os brasileiros parecem otimistas em relação às mudanças que a IA pode proporcionar. Para 45,4% dos entrevistados, a Inteligência Artificial pode trazer mais benefícios do que problemas. Já 25,6% acham que pode trazer mais problemas. Foram 50,7% os que afirmaram confiar na tecnologia, ante 39,3% que não confiam.
A saúde se destaca como a área que brasileiros acreditam será mais impactada pela IA, com 27,3% das respostas. Inclusive, 40,6% dos entrevistados disseram que talvez confiassem em um diagnóstico médico feito por IA, ante 24,3% que não confiariam e prefeririam um médico humano. Outros 21,4% afirmaram que confiariam totalmente.
A saúde é seguida por educação (21,1%). Nesse campo, 36,5% responderam que talvez confiassem na Inteligência Artificial como ferramenta nas escolas e estudos. Outros 28,4% afirmaram que não confiariam e prefeririam um professor humano. Já 18,3% confiariam totalmente.
Na sequência, respondentes disseram que será modificada pela tecnologia ciência (19,7%), negócios (13,4%), meio ambiente, (4,2%) e transportes (1,5%). Já para 4,6% dos respondentes, a IA “não ajuda” nenhuma área.
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