A Associação de Especialistas Certificados contra a Lavagem de Dinheiro (ACAMS), em parceria com a KPMG e com o SAS, entrevistou mais de 850 profissionais de combate à lavagem de dinheiro para entender os desafios da adoção de inteligência artificial (IA) e machine learning na luta contra esse tipo de crime. O resultado mostra que um terço das empresas do setor investiram nessas tecnologias durante o período da pandemia de covid-19.
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As principais aplicações de IA foram na melhora da qualidade das investigações e resposta às autoridades regulatórias (40%) e também para reduzir falsos positivos e custos operacionais (38%). Mais da metade (57%) dos entrevistados já implantaram IA em seus processos de aderência contra lavagem de dinheiro, possuem projetos-piloto de inteligência artificial ou planejam implementá-las nos próximos 12 a 18 meses.
A pesquisa ainda mostra que 49% dos entrevistados se identificaram como os principais usuários de IA, líderes de IA ou inovadores, ou “seguidores rápidos”. Outros 29% adotam a tecnologia assim que ela atinge um grande número de pessoas e as indústrias, enquanto apenas 22% dos entrevistados se declararam usuários tardios. Dois terços (66%) consideram os reguladores dos processos de lavagem de dinheiro como apoiadores das tecnologias.
Em relação a como a covid-19 pode afetar a linha do tempo de adoção de inteligência artificial e machine learning das organizações, 39% responderam que é provável que seguirão sem alterar sua linha do tempo. Um terço (33%) disse que provavelmente adotaria mais cedo devido aos desafios adicionais trazidos pela pandemia, e 28% disseram que provavelmente adotarão mais tarde do que planejado devido à covid-19.
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