O leilão da infraestrutura 5G, que acontece a partir desta quinta-feira, 04, tem como diferenciais, além de privilegiar o investimento em detrimento da arrecadação, a atenção à inclusão. O edital prevê a cobertura em 5G standalone em 72 mil das 85 mil escolas públicas brasileiras, ressaltou o ministro das comunicações, Fabio Farias, em entrevista esta manhã à GloboNews. “As 13 mil escolas restantes serão cobertas pela tecnologia 4G ou outras soluções de conectividade”, disse.
De acordo com o ministro, até 2022 todas as escolas terão conexão em alta velocidade, muitas atendidas com fibra óptica no portão. “Esta é uma das nossas prioridades. Fizemos várias audiências públicas, o que foi importante para chegarmos a um texto que agradasse a todos nesta área da educação e inclusão”, afirmou o ministro.
A expectativa do governo é que a arrecadação do leilão 5G deve chegue a R$ 50 bilhões, sendo 80% (ou R$ 40 bilhões) em investimento na infraestrutura que vai viabilizar a instalação da rede. O edital prevê que 9600 localidades sejam atendidas e que todas as escolas e estradas federais tenha cobertura da tecnologia.
Todas as mudanças devem ser implementadas em oito anos, mas expectativa é que o 5G esteja funcionando em todas as capitais do País até julho de 2022. “As empresas vão colocar dinheiro ou bens como garantia e se não realizarem o investimento perdem o direito”, afirmou Faria.
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