Estudo TIC Empresas 2014, divulgado pelo Cetic.br, também mostra crescimento da preocupação empresarial com as redes sociais.
Com o objetivo de medir o acesso e o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) nas empresas brasileiras, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), através do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), realizou uma pesquisa com cerca de 7,2 mil companhias de 11 setores diferentes, constatando que 74% das empresas que utilizam computador oferecem alguma forma de acesso remoto aos funcionários, como acesso ao e-mail corporativo (56%), ao sistema de computadores (56%) e pastas e arquivos das empresas (49%).
Porém, essas ferramentas estão disponíveis em maior proporção para os executivos ou diretores, com 91%, seguido pelos profissionais de TI (85%). As demais pessoas ocupadas da empresa correspondem 57%. “Em termos globais, a universalização do acesso e uso das TIC e o avanço da conectividade nas empresas certamente gerará transformações significativas nas formas de trabalho, inclusive com o surgimento de uma economia do compartilhamento, ousharing economy” diz Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.
Apenas 9% dos provedores nacionais oferecem internet de alta velocidade
Sobre a presença na web, 62% das empresas que tem acesso à Internet declararam possuir um website, porcentagem que sobe para 86% entre as empresas grandes (com mais de 250 pessoas ocupadas). Já a proporção das que adotaram as redes sociais segue em crescimento, com 45% das companhias possuindo perfil próprio, enquanto em 2012 apenas 36% utilizavam esses canais. A preocupação com a imagem e atualização das redes sociais também foi verificada, sendo que 72% das empresas que possuem perfil mantém uma área ou responsável pelo seu monitoramento.
Em relação às capacidades e habilidades, apenas 39% das empresas contam com área ou departamento de TI, número que cresce para 89% nas grandes companhias. A pesquisa também constatou que, entre as empresas que utilizam computador, 30% introduziram softwares novos e 24% usavam softwares desenvolvidos por si mesmas.