Os executivos de riscos estão se sentido mais preparados (80%) para lidarem com ameaças de segurança cibernética e violação de dados, e melhor preparados (28%) quando o assunto é risco regulatório e de compliance. Metade deles (53%) consideram medidas de segurança cibernética como uma área de risco prioritária a ser modernizada nos próximos dois anos. Os dados são da pesquisa “Chief Risk Officer Survey 2023”, conduzida pela KPMG com 390 executivos de riscos dos Estados Unidos.
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Atualmente, os principais desafios futuros para os executivos de riscos são a desaceleração econômica (40%) e os riscos geopolÃticos (37%). Segundo os pesquisadores, as organizações estão sendo muito questionadas sobre como se antecipam estrategicamente e respondem proativamente a ameaças e oportunidades em seus negócios.
Nesse cenário, um processo adaptativo de gestão de riscos opera como vantagem competitiva em um contexto de constantes mudanças, afirma a KPMG. Os executivos também estão sendo cada vez mais solicitados a atuarem com estratégias de riscos associadas com estratégias de crescimento dos negócios.
A pesquisa da KPMG abordou também novos requerimentos, descumprimento de requisitos e questões regulatórias. Perguntados sobre quais são os maiores desafios que as organizações enfrentarão nos próximos dois a cinco anos, as respostas foram: mudanças regulatórias e questões de compliance (42%), ameaças à segurança cibernética (38%), e desaceleração econômica ou recessão (33%). Ainda assim, para a maioria (82%) dos CROs, há apoio da alta direção com orçamento suficiente e atenção à gestão de riscos.
A publicação evidenciou ainda que a disrupção tecnológica e os sistemas desatualizados (por exemplo, Inteligência Artificial generativa) são classificados como uma ameaça de nÃvel intermediário, com 70% dos respondentes dizendo que estão bem preparados ou muito bem preparados para esses riscos. Além disso, apenas um terço das empresas (35%) utiliza modelagem preditiva para identificar riscos potenciais.
Outro dado é que as três principais estratégias que os CROs acreditam que devem seguir para alinhar melhor aspectos de riscos com objetivos estratégicos do negócio são: fornecer treinamento e recursos para os funcionários sobre gerenciamento de risco e alinhamento com a estratégia corporativa (50%); analisar os sucessos na mitigação de riscos e atualizar a estratégia corporativa (47%); e promover uma cultura de risco e compliance como parte da estratégia em toda a empresa (47%).
Sobre como aumentar qualidade, consistência, alcance e confiança nos requisitos e nos resultados do gerenciamento de riscos, a pesquisa apresentou as principais atividades que os CROs entendem que precisam aprimorar nos próximos dois anos: segurança cibernética, para proteção contra ameaças e vulnerabilidades potenciais (53%); práticas de gerenciamento de riscos estratégicos em toda a organização (49%); e integração da análise de dados e da modelagem preditiva para melhorar a identificação de riscos e dar suporte à tomada de decisões (48%).
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