União das entidades prevê ações com foco em inovação, pesquisa e educação.
A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fecharam um acordo de cooperação técnica para promover a economia digital e as finanças descentralizadas (DeFi) no Brasil, além de colaboração com o comitê Sandbox da CVM.
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A parceria vai contribuir para a realização de iniciativas em educação, inovação e pesquisa, como campanhas e materiais educacionais destinados à população sobre economia digital, com foco em finanças descentralizadas (DeFi) e aplicações relativas à criptoeconomia, blockchain e investimentos em ativos digitais.
Bernardo Srur, Diretor-Presidente da ABCripto, ressalta que o acordo estabelece segurança e renovação para o progresso do setor. “O acordo com a CVM representa um grande marco para o setor. É um primeiro passo para termos um ambiente ainda mais organizado e saudável, que traga segurança jurídica tanto para as empresas quanto para os investidores. Cada vez mais a criptoeconomia está presente na economia nacional e de forma representativa”.
Para Nathalie Vidual, Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) da CVM, a cooperação fomenta a educação financeira e o desenvolvimento do país, “Essa parceria fortalecerá a capacitação de professores, promovendo o entendimento sobre a economia digital e proporcionará oportunidades de aprendizado para jovens em situação de vulnerabilidade. Além disso, a colaboração entre as instituições visa estimular a introdução de novas tecnologias e fomentar um ambiente propício à inovação financeira.”
Haverá ainda colaboração estratégica com o Comitê Sandbox da CVM, com desenvolvimento de ações de apoio técnico junto aos associados da ABCripto e ao mercado, buscando um maior alcance da aplicação das normas e orientações da Autarquia. “A ideia é auxiliar no entendimento dos requisitos normativos da CVM, como, por exemplo, as normas de crowdfunding, ofertas e mercados organizados, que podem ser aplicáveis às exchanges emissoras de tokens de renda fixa”, explica Bruno Gomes, Superintendente de Supervisão de Securitização (SSE) da CVM.
Com a cooperação, as entidades preveem o avanço sustentável da inovação financeira, regulatória e das finanças, além de colaborar com ambiente regulatório favorável, laboratórios e plataformas de inovação, pesquisas, ações educacionais e outras iniciativas de apoio técnico, almejando desenvolver conhecimento e estruturas para implementação da criptoeconomia e o blockchain no mercado de capitais.
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