
Alinhada com o propósito de contribuir para a construção de um Brasil mais digital e menos desigual, a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software se reuniu com as executivas Alcely Strutz Barroso, da IBM, e Ariela Zanetta Simoni, da TOTVS, para criar o Comitê Futuro do Trabalho, no qual ambas são as coordenadoras. A primeira reunião de formação do grupo acontece hoje, às 15h30, para discutir a condução das atividades.
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Segundo Carolina Marzano, assessora de comitês da ABES, o grupo nasce da necessidade de ampliação do trabalho remoto e da automação, além de novas competências técnicas e emocionais dos colaboradores, nos investimentos em educação formal e continuada e nas formas de interação com clientes. “A pandemia de Covid-19, entretanto, acelerou essas disrupções no mundo todo em 2020. As transformações de curto prazo e as que ainda estão por vir variam em cada categoria profissional, trazem dúvidas e necessidade de revisão de mentalidades e práticas”, complementa.
O setor de tecnologia vem comprovando sua essencialidade na manutenção das atividades econômicas do país durante a pandemia. Um dos seus maiores capitais é sua mão de obra qualificada que abrange desde call centers a operações com inteligência artificial.
“A iniciativa da Abes de criar um grupo para discutir o Futuro do Trabalho conectando todos os atores dessa agenda e os associados é de extrema importância para conseguirmos endereçar as dores do setor e criar oportunidades que estejam convergentes com a demanda do mercado de trabalho do segmento de tecnologia”, expõe Ariela.
A tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades, visando melhor qualidade de vida para todos, de forma inclusiva e igualitária, por isso a ABES trabalha visando assegurar um ambiente de negócios no mercado brasileiro propício à inovação, ético, dinâmico, sustentável e competitivo globalmente.
“Essa iniciativa da ABES tem o objetivo de promover um diálogo com o setor de tecnologia, formuladores de políticas públicas, profissionais da área de educação e de recursos humanos. É fundamental promover a colaboração entre vários setores para criarmos juntos ações que atendam a demanda crescente por profissionais de tecnologia”, finaliza Alcely.
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