Apesar de apresentar uma queda nos últimos anos, a diferença salarial entre homens e mulheres ainda é uma realidade em nosso País. Segundo estudo realizado pelo governo federal, com quase 50 mil estabelecimentos comerciais, a diferença de salário entre homens e mulheres que ocupam os mesmos cargos chega a 25,2% no Brasil em 2024. A pesquisa mostrou que São Paulo é o Estado que mais espelha a desigualdade na média nacional, chegando a atingir uma diferença de 19,1%.
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A Accesstage – empresa especializada em pagamentos B2B e gestão financeira – quer ir na contramão deste cenário e aposta na promoção da igualldade e equidade entre gêneros. Os salários contratuais não apresentam diferença e sofrem alterações apenas quando entram em análise tópicos como a reconhecimento, o desempenho com reflexo no resultado da companhia e o tempo de casa.
A empresa também é destaque no mercado de TI quando o assunto é a participação de mulheres em seu quadro de colaboradores. De acordo com dados do Observatório Digital de Oportunidades, divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), em 2023, apenas 24,3% dos profissionais em TI do estado são mulheres.
A pesquisa mostrou que quando o assunto é ocupação de mulheres em cargos de liderança, a diferença é ainda maior, pois as mulheres ocupam apenas 18,1% das posições. No entanto, a organização que atua com tecnologia para a área financeira apresenta um cenário muito mais equilibrado, no qual 46% do quadro é composto por mulheres.
Segundo Maria Funari, Chief Human Resources Officer (CHRO) da Accesstage, oferecer possibilidades iguais, equidade e oportunidade de crescimento para as mulheres é inegociável. “Nós sempre reafirmamos o compromisso em contribuir para a eliminação de todas as formas de discriminação, preconceito e desigualdade, tanto internamente em nosso ambiente de trabalho, quanto externamente por meio de organizações que participam da nossa rede de relacionamentos. Afinal, estamos lidando com seres humanos e todos devem ter acesso a oportunidades. Cabe a nós oferecermos condições e equidade, respeitando as necessidades e particularidades de cada pessoa”, afirma.
Para a CHRO, valorizar a diversidade é ir além do planejamento estratégico. “É abranger o respeito à vida e a dignidade de todas as pessoas, considerando todas as dimensões da diversidade, seja em gêneros, orientações sexuais, raças, etnias, culturas, religiões, entre outros. A diversidade é o que nos torna completos”, conclui.
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