Maior crescimento previsto está na área de eletrônicos de consumo (como assistentes pessoais e sistemas de automação residencial).
A Internet das Coisas chegará a 50 bilhões de conexões em 2023, sendo que a América Latina terá o maior crescimento de todas as regiões, com 26,7%, totalizando 995,5 milhões de acessos. A previsão é de um estudo divulgado nesta semana pelo diretor de Pesquisa e Consultoria da Frost & Sullivan Brasil, Renato Pasquini, durante o IoT Business Forum em São Paulo.
“Vamos passar de 1,4% para 2% do total. A escala maior estará na China, Índia e Estados Unidos, mas o volume latino-americano não é desprezível”, defende. O Brasil é o maior mercado da região, representando 45% desse total.
No mercado da América Latina, o maior crescimento previsto está na área de eletrônicos de consumo (como assistentes pessoais e sistemas de automação residencial), que sairá de 16,2 milhões de dispositivos em 2017 para 104,9 milhões em 2023, um avanço de 36,5%. Em adições líquidas, o mercado de automação predial, segurança e monitoramento sairá de 103, milhões de conexões para 389,2 milhões no período, um avanço de 24,7%.
Pasquini destaca ainda a área de smart metering/smart grid, que aumentará 22,2% e chegará a 35,6 milhões de acessos. “No Brasil temos modelo de tarifa branca em que o usuário pode optar pelo medidor inteligente se for vantajoso para ele. Como não é mandatório, acaba limitando um pouco a previsão”, diz, comparando com a legislação no México, que determinou obrigatoriedade para a migração.