Prejuízo líquido foi de 11,295 bilhões de pesos (575 milhões de dólares) no quarto trimestre encerrado em dezembro.
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A empresa atribuiu o resultado a problemas cambiais no trimestre, quando o peso mexicano se depreciou quase 8% em relação ao dólar.
Isso prejudicou a América Móvil, porque sua dívida está principalmente em dólares norte-americanos, na libra britânica e no euro, disse o analista Gregorio Tomassi, do Itaú BBA.
A moeda mexicana tem sido impactada nos últimos meses pela incerteza sobre o futuro do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), um pilar da economia mexicana, e pelo nervosismo antes das eleições presidenciais mexicanas em julho.
Porém, o mercado estava otimista de que os lucros da América Móvil aumentarão agora que a empresa pode cobrar rivais por chamadas para sua rede no México, disse o analista da Intercam, Alik Garcia. Melhora nas condições econômicas no Brasil também estão aumentando o valor de suas ações, disse Garcia.
A receita e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) no trimestre ficaram em linha com a expectativas dos analistas.
A receita foi de 263,9 bilhões de pesos, ligeira queda ante 269,3 bilhões de pesos no quarto trimestre de 2016.
No Brasil, onde opera as marcas Claro, NET e Embratel, as operações da América Móvil registraram receita de 8,94 bilhões de reais no quarto trimestre, alta de 0,8% ante o mesmo período de 2016, e Ebitda de 2,7 bilhões de reais, alta de 11,6 por cento na mesma comparação.