Com o crescimento de acessos à banda larga móvel, agência reguladora abrirá um debate com as operadoras para a divisão dos serviços de rede. Por outro lado, o representante da agência, Jarbas Valente, afirma que o uso do 3G não é maior, porque ela segura muitas ofertas.
Para diminuir a sobrecarga na infraestrutura do setor, as empresas de telefonia e a Anatel devem ser reunir no próximo dia 03 para negociar a permissão para o compartilhamento das redes. A experiência já foi testada em cidades com menos de 30 mil habitantes.
Na época da licitação do serviço de banda larga 3G – móvel –, a agência impôs como condição de que essas cidades menores fossem atendidas por meio do compartilhamento. Agora, os setores privado e público negociam uma divisão maior da rede para todo o país.
O superintendente de Serviços Privados da Anatel, Jarbas Valente, disse que a agência também vem controlando os serviços de banda larga móvel para evitar um colapso. Segundo ele, o serviço só é liberado quando as empresas comprovam que as redes estão preparadas para atender novos consumidores. “Se não estivéssemos acompanhando seria muito mais [o crescimento do mercado de banda larga]. Não tem problema porque nós estamos segurando [a oferta do serviço]”, afirmou.
O mercado de banda larga 3G cresceu cerca de 20% só no mês passado. Para o superintendente da Anatel, se a oferta do serviço estivesse liberada, esse crescimento poderia ser mais que o dobro registrado. Em outubro, 70% do crescimento do mercado de telefonia móvel tiveram origem nas vendas de banda larga.