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Após o Open Finance, agora é a vez do Open Everything

Depois do Open Finance, regulado no Brasil pelo Banco Central (BC), cuja premissa é a democratização do sistema financeiro, agora nota-se a tendência do Open Everything. O propósito é reciclar dados e combinar experiências de usuários para oferecer serviços variados.

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Em função disso, expressões como Open Streaming (transmissão) e Open Health (saúde) são cada vez mais comuns. O conceito está para além de “abrir” os dados como parece proposto no termo, trata-se principalmente da integração entre os serviços de maneira voluntária, proporcionando assim mais facilidade no cotidiano e serviços mais personalizados.

Como funciona?

O desdobramento do conceito de “Open Tech”, bastante difundido no setor da tecnologia, acarreta no desenvolvimento digital colaborativo, que funciona de tal maneira que a coleta de informações ocorre apenas uma vez e para apenas um serviço específico.

A partir desse ponto, ao necessitar dessas mesmas informações, elas já estão disponíveis por meio destes outros canais que já foram utilizados, reduzindo o trabalho já feito anteriormente.

Esse é apenas um exemplo prático de como funciona essa tendência, ou seja, a ideia é que o usuário não precise fornecer informações repetidamente para serviços diferentes – haverá uma espécie de histórico compartilhado, poupando tempo e agregando na qualidade de vida dos consumidores.

Quais as vantagens?

A estratégia do Open Everything traz diversas vantagens, uma vez que aumenta a eficiência interna e automatiza os processos que já existem em organizações ou na vida pessoal do usuário. Além disso, os dados adquirem a padronização necessária para sua reprodutibilidade, ou seja, eles permanecem os mesmos, ainda que utilizados para fins diferentes.

A integração também permite acesso a dados anteriormente restritos; no caso das instituições financeiras, por exemplo, o usuário consegue acessar dados que não estavam disponíveis antes. O usuário ou a empresa, por meio da padronização e concentração de informações, terá controle sobre as operações feitas com os dados concedidos, bem como a aprimoração e personalização dos serviços oferecidos.

Evolução tecnológica e proximidade

É certo que a tendência do Open Everything é apenas uma das muitas evoluções tecnológicas pelas quais a sociedade está passando, visto que todos os dias novas soluções são propostas para melhorar aspectos sociais, emocionais e financeiros dos indivíduos.

No aspecto financeiro em específico, novas tecnologias podem até mesmo facilitar e difundir o acesso a investimentos, sejam eles mais conhecidos ou menos, como a adesão ao título de capitalização, que pode ser uma alternativa em substituição às apostas em loterias, cujo retorno não é garantido. Esse é apenas um dos exemplos de como a tecnologia está cada vez mais presente e como a proximidade desta pode ser vantajosa.

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