Análise Setorial

As empresas que mais geram valor sustentável na percepção dos stakeholders

Google, Bradesco, Souza Cruz e Petrobras são alguns dos destaques.

A partir de interações, pesquisas e monitorias feitas com os diferentes públicos das 200 principais empresas do País, a DOM Strategy Partners, consultoria 100% nacional focada em estratégia corporativa, criou o ranking “Empresas que produzem mais Valor Sustentável por Stakeholder”. O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade de uma empresa em gerar e proteger valor para seus consumidores, acionistas, funcionários, sociedade, setor, clientes B2B e para o País.

Para viabilizar a pesquisa, a consultoria se apoiou na metodologia EVM (Enterprise Value Management), corrente que defende a tese de que o valor produzido pelas empresas, tanto gerado, como protegido, seja este tangível ou intangível, é agregado (ou destruído) e materializado (quantificado) em função da percepção de valor apreendida e tangibilizado pelos stakeholders.

A resposta sobre a capacidade de cada empresa gerar e proteger valor para si e para esses públicos foi feita a partir da quantificação das quatro dimensões que definem o Valor Corporativo de uma companhia: Resultados, Reputação (definida como Credibilidade/Imagem), Competitividade e Riscos.

A gama de informações resultou em sete rankings específicos por stakeholder: Mais Valor para Funcionários (Bradesco, McDonald’s e Promon, respectivamente); Mais Valor para Acionistas – empresas listadas na Bolsa de Valores (Souza Cuz, CCR, Itaú-Unibanco) e empresas de capital fechado (O Boticário, Netshoes e Stefanini); Mais Valor para a Sociedade (Google, Natura e Facebook); Mais Valor para o País (Petrobras, Vale e Banco do Brasil), Mais Valor para a Cadeia de Valor (Ambev, Basf e Fiat); Mais Valor para o Cliente – visão B2B e B2B2C (Microsoft, Porto Seguro e Totvs) e Mais Valor para os Consumidores – visão B2C (Nestlé, Alpargatas e Jonhson & Johnson).

“No geral, os principais ativos são importantes para todos os públicos, mas em proporções diferentes por conta da função do tipo de interesse, expectativa, interação, relacionamento e perfil de transação estabelecido com a empresa. Dessa forma, a marca tende a ser mais relevante para o consumidor do que para o funcionário, a governança para o acionista do que para o consumidor, e assim por diante.”, explica Daniel Domeneghetti, CEO da DOM Strategy Partners.

Dentre os 62 ativos avaliados para o estudo, estão entre os principais: Eficácia da Estratégia Corporativa, Resultados Gerados, Crescimento Evolutivo, Valor das Marcas, Qualidade de Relacionamento com Clientes, Governança Corporativa, Sustentabilidade, Gestão de Talentos, Cultura Corporativa, Inovação, Conhecimento Corporativo, Tecnologia da Informação, Grau de Transformação e Uso das Tecnologias Digitais.

Confira a lista completa por categorias, com nome da empresa e a nota:

• Valor para funcionários:

Bradesco – 8,36

McDonald’s – 8,31

Promon – 8,29

• Valor para acionistas (Listadas):

Souza Cruz – 9,11

CCR – 9,06

Itaú / Unibanco – 9,02

• Valor para acionistas (Fechadas):

O Boticário – 9,06

Netshoes – 8,99

Stefanini – 8,13

• Valor para Sociedade:

Google – 8,72

Natura – 8,71

Facebook – 8,56

• Valor para o país:

Petrobras – 8,37

Vale – 8,29

Banco do Brasil – 8,15

• Valor para o setor/cadeia:

AmBev – 8,71

Basf – 7,86

Fiat – 7,79

• Valor para clientes (B2B):

Microsoft – 8,71

Porto Seguro – 7,64

Totvs – 7,56

• Valor para consumidores:

Nestlé – 8,65

Alpargatas – 8,04

Johson & Johnson – 8,02

 

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