Nos Estados Unidos (EUA), as redes híbridas – de cabos coaxiais e fibra ópticas (HFC) – são predominantes no mercado de banda larga residencial, com uma previsão de 65% de market share em 2027. O forte controle das operadoras no mercado será mantido mesmo que os rivais expandam a fibra óptica, de acordo com a GlobalData.
O último relatório da empresa Previsão de comunicações fixas dos Estados Unidos’, revela que a receita do serviço de banda larga residencial nos EUA deverá crescer a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 4,56%, de US$ 84,5 bilhões em 2022 para quase US$ 102,6 bilhões. em 2027.
Apesar de os operadores de cabo terem perdido participação de mercado entre 2022 e 2027, devido, em grande parte, aos desafios competitivos das atividades de construção excessiva de fibra das empresas de telecomunicações, os fornecedores de cabo restringirão a sua perda de quota de mercado não só melhorando as suas redes HFC, mas também expandindo as suas redes para novas áreas. Além disso, os operadores de cabo estão cada vez mais implementando as suas próprias redes de fibra, segundo a consultoria.
É este o mercado que a brasileira DPR Telecom definiu como alvo para os próximos anos. A meta da companhia é contar com uma operação própria no mercado norte-americano no final de 2024. Para isto, Efraim Santos Filho, diretor comercial Latam, define as escalas do voo da companhia até as terras do Tio Sam.
A marca espera incrementar, no mínimo, 25% no seu faturamento do próximo ano com suas novas verticais de atuação. Depois de anunciar a chegada à Colômbia como pontapé inicial para sua expansão na América Latina, a empresa começa a plantar frutos na Argentina, Uruguai e Chile.
Na Colômbia, uma parceria foi estabelecida com a Cavar, que terá estoque local e coordenar toda a comercialização da bandeira DPR. Além disso, a empresa conta com um contrato com a Claro daquele país como referência para outros compradores. Também com a Claro, a empresa conta com um projeto de US$ 28 mil na República Dominicana.
Na Argentina, Uruguai e Chile foram realizados diversos encontros recentes com representantes, provedores e operadoras locais. “Nossa chegada à Colômbia foi o primeiro passo para o crescimento internacional da DPR e, ainda neste ano, estaremos presentes em boa parte da América Latina. Queremos mostrar ao mundo tudo que podemos oferecer em termos de infraestrutura de rede e conectividade”, promete Efraim Santos Filho.
Segundo ele, já foram estabelecidas 11 parcerias com representantes e distribuidores na região. Entre as primeiras ações desenvolvidas nos três novos países, a empresa foca em estender a comercialização de produtos e soluções, mostrando seus diferenciais para os mercados locais.
“Nestes novos países por onde passamos, identificamos uma forte tendência de utilização da topologia de rede PRECON para a qual a DPR tem soluções exclusivas. Também apresentaremos ao mercado outras opções de topologia visando oportunidades financeira, técnica e operacional, considerando a tropicalização do nosso trabalho para cada País”, comenta Pedro Serrano, especialista em telecom, que também participou da viagem e do projeto de expansão.
A empresa leva ao exterior toda a sua gama de produtos, incluindo a evolução tecnológica anunciada recentemente RCO-N ou Reserva de Cabos Ópticos. O novo modelo possibilita aos clientes uma melhor organização dos cabos de rede, evitando atenuação de sinal.
Nos planos de atuação internacional, a DPR ainda passa pelo México até a sua chegada aos Estados Unidos, no primeiro trimestre de 2025. Inicialmente, a operação US será com estoque local; passando depois com a montagem de partes e peças; até chegar à produção local, na terceira fase.
De acordo com Efraim Santos Filho, o plano é que a operação internacional atinja uma receita de US$ 100 milhões em dois anos, incluindo os Estados Unidos, “que conta com um orçamento anual de US$ 1,3 bilhão”, segundo o diretor da DPR. “O governo americano está incentivando a instalação de banda larga já há algum tempo, mas agora começa a patrocinar os projetos.
Participe das comunidades IPNews no Instagram, Facebook, LinkedIn e Twitter.