Segurança

Asper adquire tecnologia russa Ntechlab para impulsionar reconhecimento facial no Brasil

A integradora de serviços e plataformas digitais Asper adquiriu os direitos de uso, em território nacional, de uma nova ferramenta de reconhecimento facial. Para chegar ao algoritmo escolhido, os testes foram realizados em São Paulo, onde fica uma das filiais da empresa. A Asper optou por adquirir a tecnologia da empresa russa Ntechlab, cujos algoritmos de inteligência artificial são alguns dos mais avançados do mundo.

 

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O investimento vem em um momento em que a aplicação de tecnologias de reconhecimento facial devem ganhar impulso no Brasil. Um dos exemplos é o projeto Embarque+Seguro, cujos testes de embarque em aeroportos já dispensam a apresentação de documento com foto.

CEO da Asper, Arthur Gonçalves comenta que um dos motivos da escolha da Ntechlab são os resultados obtidos na prática, em cidades de grande porte como Moscou, capital russa. “Hoje, um dos maiores casos de sucesso mundiais de reconhecimento facial aplicado à segurança pública é a cidade de Moscou. Eles possuem mais de 120 mil câmeras ativas, com toda a inteligência de software da Ntechlab, atuando no combate à criminalidade, infrações de trânsito e até mesmo na parte fazendária e fiscal. Além disso, é uma das poucas tecnologias que permite que toda instalação da solução seja feita no datacenter do cliente, visando preservação dos dados, em total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, explica.

No mercado privado, Gonçalves também comenta que a Asper tem elaborado projetos que vão desde controle de acesso até identificação do uso EPIs, além de controle de filas, estoques e gestão de linhas de produção. Mas praticamente todos os setores podem ganhar mais produtividade e assertividade com esse tipo de tecnologia.

“Do ponto de vista da segurança pública, as forças policiais terão um aliado muito eficiente, uma vez que criminosos e infratores serão rapidamente identificados pelo cruzamento das bases de registro civil. É possível até mesmo cruzar placas de veículos com a identificação facial. Ao invés de um oceano de dados, a tarefa se torna uma pescaria de aquário”, acrescenta o vice-presidente de Vendas da Asper, Renato Feio.

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