De acordo com Diretor de Regulação do Banco Central do Brasil, processo de inovação no setor financeiro é inevitável e necessário.
Temas como os benefícios da tecnologia Blockchain, o impacto das soluções mobile no relacionamento dos clientes com as instituições financeiras, projeto de lei da duplicata eletrônica- proposta que estabelece que as informações das duplicatas deverão ser obrigatoriamente registradas em um sistema eletrônico- foram os destaques na abertura oficial do congresso CIAB FEBRABAN 2018, nesta terça-feira, 12/06. Além disso, também foi ressaltado a segunda edição do Hackathon CIAB FEBRABAN, iniciativa da Federação Brasileira de Bancos para o desenvolvimento de projetos que impactem o mercado bancário no Brasil, que foi realizada em São Paulo nos dias 9 e 10 de junho. A maratona de programação tem como objetivo incentivar empreendedores a desenvolverem novas soluções para superar os desafios do mercado bancário brasileiro.
Outro destaque citado na palestra de abertura foi o CIAB Fintech Day, encontro entre instituições financeiras e fintechs do Brasil, que tem o objetivo de identificar startups que tenham sinergia e potencial para colaborar com bancos, seguradoras e instituições financeiras.
A abertura também contou com palestras de Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, sobre Transformação Digital nos Negócios, Orlando Lindório de Faria – Secretário Executivo do Gabinete do Prefeito de São Paulo, Maurício Minas – Presidente do Conselho do Ciab, Membro do Conselho de Administração e Vice Presidente Executivo do Banco Bradesco, Gustavo Fosse – Diretor Setorial de Tecnologia da FEBRABAN e Diretor de TI do Banco do Brasil, além de Otávio Ribeiro Damaso – Diretor de Regulação do Banco Central do Brasil, com a moderação de Murilo Portugal, presidente da FEBRABAN.
Segundo Damaso, o processo de inovação no sistema bancária brasileiro é inevitável e já está começando. “O Banco Central apoia o fomento de inovação para mercado financeiro do país, pois acreditamos a inovação tem um potencial grande em aumentar a eficiência do sistema econômico, que já é um sistema qualificado, mas ainda tem muito a ganhar com o processo de inovação e tecnologia”, diz o diretor.
