Diretor da E-Storage traz dados sobre o mercado que tende a crescer com o aumento do volume de informações geradas pelas companhias.
O mercado de busca corporativa tem previsão de ultrapassar a marca de US$ 5 bilhões em 2020, segundo estudo da consultoria Grand View Research. O dado ajuda a explicar a importância desse tipo de solução dentro das empresas, principalmente quando Eduardo Guimarães, diretor da E-Storage, lembra que um quarto do tempo de quem lida com informação é gasto buscando elas.
A E-Storage, fundada em 2006, trabalha com ferramentas de busca corporativa, que visam acelerar a procura de informações em bancos de dados de empresas. Para isso, as soluções cruzam dados de diferentes fontes, como e-mail, servidores, páginas web, etc. “Com o aumento do conteúdo que as companhias geram, ferramentas como essas ganham relevância”, diz Guimarães.
Solução oferece buscas corporativas baseada em software livre
Já pensando na necessidade de escabilidade das empresas, a E-Storage fechou com a Elastic Search no final do ano passado. Para o executivo, a vantagem da solução é ser uma plataforma aberta (open source), o que facilita a implantação de ferramentas exclusivas. “Na hora de adquirir uma solução de busca corporativa, a companhia tem que identificar quais informações precisa e de quais locais”, explica Guimarães, lembrando que multinacionais precisam ter acesso a informações em outros idiomas, por exemplo.
Segundo ele, a Elastic Search se sobressai por ter capacidade de cruzar bancos de dados maiores, principalmente se comparada ao Google Search Appliance, plataforma de busca corporativa mais popular do mercado também vendida pela E-Storage. “A solução da Elastic foi a base utilizada para a construção de aplicativos como o Uber e o Tinder, e vai ser ainda mais necessária com o uso da Internet das Coisas (IoT), quando o volume de informações vai aumentar ainda mais”, diz.