No último dia 11 de maio, Börje Ekholm, CEO da Ericsson, liderou a sessão inaugural do Ericsson Unboxed Office, uma série de eventos digitais realizados pela companhia. De sua casa, Börje falou sobre a importância da conectividade em tempos de crise e a oportunidade para a indústria repensar o papel das redes móveis no futuro. Ele enfatizou a necessidade de ter redes de comunicação sólidas e confiáveis, destacando a oportunidade para o 5G.
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“Mais do que nunca, a conectividade é fundamental. Com a expansão de covid-19, as redes de telecomunicações fixas e móveis se tornaram uma parte ainda maior da infraestrutura crítica, demonstrando a importância da qualidade na conectividade “, afirmou Ekholm. Segundo ele, a incorporação do 5G traria mais segurança e qualidade para a rede. “Já estamos vendo sinais precoces de provedores de serviços monetizando a oportunidade 5G, com tendências positivas no ARPU (receita média por usuário) e aumento da receita nos mercados pioneiros de 5G”, comentou.
A necessidade de maior banda pode ser percebida com o aumento do tráfego de rede em áreas residenciais durante o período de quarentena. Segundo a Ericsson, o tráfego aumentou mais de 20%, situação que representou um desafio para a companhia que, mesmo com o bloqueio da circulação de cidadãos, fez um esforço para exibir o trabalho de seus engenheiros, priorizando sua saúde, segurança e bem-estar, para manter as redes em funcionamento. O resultado foi zero impacto nos níveis de desempenho.
O futuro do 5G
O evento também contou com uma apresentação sobre novas aplicações 5G, e com a participação de Patrik Cerwall, responsável pelo Ericsson Mobility Report. Ele anunciou que o número de assinantes 5G excederá a previsão inicial de 100 milhões para este ano, o que representa um incremento significativo se comparado aos 13 milhões em 2019. Apesar da crise global causada pela pandemia, a Ericsson prevê que o número de assinantes da nova tecnologia móvel 5G em 2025 chegará a 2,8 bilhões até o final desse ano.
Cerwall explicou que essa evolução depende muito de cada um dos países e compartilhou o exemplo da China, onde os assinantes de 5G aumentaram no primeiro trimestre, apesar da pandemia do novo coronavírus.
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