Controladoria adotou solução da MicroStrategy que permite o monitoramento mais próximo dos gastos nos órgãos auditados.
Responsável por assistir ao Presidente da República em assuntos que, no âmbito do Poder Executivo, sejam relativos à defesa de bens públicos e ao incremento da gestão, utilizando atividades de controle interno, auditoria pública, correção, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria, a Controladoria Geral da União (CGU) adotou solução de BI da MicroStrategy, que permite o monitoramento mais próximo dos gastos nos órgãos auditados, otimizando seu trabalho.
Com a solução, os auditores da CGU contam com relatórios mensais sobre a evolução dos gastos no cartão, podendo elaborar roteiros de auditoria. Os relatórios pré-configurados verificam a base de dados de transações efetuadas, determinando as que possuem maior potencial de inconsistência. Construídos a partir de regras, são baseados nos normativos que regulam sua utilização e em situações irregulares detectadas anteriormente. Na medida que irregularidades são detectadas, o sistema faz uma atualização.
Até então, o processo de coleta e análise de dados acontecia manualmente ou semi-automatizada, com o apoio de pequenos programas. Cada equipe de auditores consultava individualmente os gastos efetuados por meio do CPGF no sistema de controle contábil do Governo Federal. Os dados eram examinados, extraídos e armazenados em planilhas pelo próprio auditor para serem detalhados de forma amostral durante as auditorias, e cabia a ele encontrar as irregularidades, trabalho que era dificultado devido ao grande volume de dados.
“Era muito difícil extrair relatórios gerenciais sobre os gastos, como linhas de tendência, comportamento do consumo dos órgãos, perfis de gastos na administração pública, entre outros. Fazia-se necessária não só a migração das ferramentas utilizadas, mas principalmente, a introdução de mecanismos de tecnologia no processo de auditoria empregado pela CGU”, explica Henrique Rocha, gerente na Diretoria de Informações Estratégicas de Controladoria.
Segundo Rocha, graças ao BI, assim que os dados são publicados no Portal da Transparência, o que ocorre mensalmente, a CGU já tem em mãos os relatórios gerenciais desses gastos e a relação das transações consideradas atípicas. “O resultado dessa aplicação pode ser mensurado pela queda significativa da quantidade de denúncias recebidas no órgão e aquelas veiculadas pela mídia”, finaliza o executivo.