
A Claro já está com sua rede 5G pronta para ser ativada em Brasília (DF) utilizando a faixa de 3,5 GHz, considerada ideal para a disponibilização do serviço. A operadora aguarda apenas a liberação de uso do espectro pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Gaispi, grupo que coordena a implantação do 5G no Brasil. A expectativa é de que, ainda em julho, Brasília se torne a primeira capital a receber a tecnologia com plena capacidade.
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Em Brasília, o sinal do 5G da Claro estará disponível nas regiões do Plano Piloto e Lago Sul, chegando gradativamente a outras áreas do Distrito Federal. A operadora diz que já está preparada para a expansão gradativa nas demais capitais e outras regiões, de acordo com o cronograma estabelecido pelas autoridades responsáveis, à medida que a faixa de 3,5 GHz for liberada em cada estado.
Após a implantação inicial, o cumprimento das metas de cobertura mínima obrigatórias segue aumentando a cada mês. Dessa forma, a operadora diz que os investimentos em rede e cobertura do 5G estão só começando e devem ser contínuos ao longo dos próximos anos.
Assim como no lançamento do DSS, a adoção será transparente e sem exigir qualquer alteração de contrato. Basta que o cliente tenha um plano ativo da Claro e um celular compatível para passar a utilizar o 5G. A operadora diz ter mais de 2 milhões de smartphones compatíveis em operação na sua rede hoje, representando 4% de sua base.
Qual a velocidade
A expectativa inicial é do alcance de velocidades de até 1 Gbps (dependendo do tamanho da célula e da quantidade de terminais com uso simultâneo naquele momento). Conforme relatório recentemente disponibilizado pela Ookla, as conexões 5G DSS no Brasil ofereciam o dobro da velocidade das redes LTE (4G ou 4.5G). É possível que com a chegada do 5G, a velocidade seja até 30 vezes mais rápida.
Além do espectro de 3,5 GHz, que entra em operação agora, a operadora adquiriu lotes regionais na faixa de 2,3 GHz. Esta última, junto com o uso do 5G DSS, permitiram adiantar a implantação do 5G em diversas capitais e regiões do país, mesmo antes da liberação da faixa de 3,5 GHz – que precisa passar por processo de mitigação de interferências em cada geografia.
Além disso, a Claro adquiriu lotes de frequência em faixas mais altas, conhecidas como “Millimeter Wave”(mmwv), que serão utilizadas em aplicações de redes privadas e em aplicações que exigem altíssima capacidade de transmissão, mas com área de cobertura mais restrita.
5G em rede aberta
Outra novidade é o início do uso do novo core de rede dedicado ao 5G. Ele conta com elementos rodando em nuvem privada e pública, e a adoção gradativa de arquitetura descentralizada através de nuvem de borda – por meio da virtualização de funções e redes dinamicamente configuráveis por software (NFV/SDN). Segundo a Claro, o novo Core 5G+ da Claro permitirá o desenvolvimento de aplicações inovadoras e que utilizam todos os benefícios que a tecnologia oferece, como baixa latência, alta capacidade e alta densidade de dispositivos e sensores conectados em cada célula.
O Core 5G+ da Claro representa uma nova plataforma de inovação aberta, que permitirá desenvolver soluções customizadas para cada segmento de mercado ou vertical econômica, como o Agronegócio, a Indústria 4.0, as Cidades Inteligentes, Educação, Saúde a distância e muitos outros.
Para acelerar o desenvolvimento dessas soluções, a Claro dispõe do BeOn Claro, um hub de inovação para fomentar o ambiente empreendedor entre startups interessadas em usar o 5G+ como habilitador tecnológico.
Outro grande diferencial do grupo Claro é a Embratel, que desenvolve e integra de forma especializada soluções de TI, Telecom, computação em nuvem, segurança, Internet das Coisas e Professional Services, entre outras, e terá uma atuação importante nesse novo ambiente de aplicações, sensores, dispositivos conectados, realidade virtual e aumentada, intensivo uso de dados, analytics e inteligência artificial.
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