Um novo estudo da Juniper Research descobriu que o número de teleconsultas realizadas globalmente chegará a 765 milhões em 2025; passando de 422 milhões em 2021, representando um crescimento de 80%. As teleconsultas permitem que pacientes e provedores de saúde interajam remotamente usando portais de saúde dedicados, aplicativos ou plataformas de videochamada do consumidor.
CONTEÚDOS RELACIONADOS
– Operadoras de saúde mostram que saúde digital tira pacientes do pronto-socorro
– 5G: Desafios e oportunidades da nova era da conectividade
O relatório constatou que, para que os serviços de teleconsulta se tornem um elemento integrante da oferta de saúde, as plataformas devem desenvolver soluções que atendam às diferentes capacidades dos setores regionais de saúde. Ele identificou os serviços em nuvem e a conectividade 5G como essenciais para permitir que os provedores de saúde locais se beneficiem das tecnologias de teleconsulta remota.
O novo relatório, Telemedicina: Tecnologias Emergentes, Prontidão Regional e Previsões de Mercado 2021-2025, prevê que o paciente médio em todo o mundo usará os serviços de teleconsulta 3,6 vezes por ano. No entanto, a necessidade de dispositivos móveis e conectividade limitará a aceitação de serviços de teleconsulta para regiões desenvolvidas e, portanto, prevê-se que mais de 50% das teleconsultas ocorrerão na América do Norte e na Europa até 2025.
O autor da pesquisa Adam Wears explicou: ‘Os serviços de teleconsulta exigem alta largura de banda, que muitas vezes não está disponível nas regiões em desenvolvimento; limitar os impactos dos serviços nessas áreas. No entanto, o relatório prevê que as tecnologias 5G podem ser usadas como uma solução de última milha para apoiar a prestação de serviços em áreas onde a conectividade com a Internet é escassa ou inadequada. ‘
Economia de US $ 21 bilhões em custos de saúde
O relatório também reconheceu que, em virtude de sua capacidade de agilizar as tarefas administrativas e voltadas para o paciente, as tecnologias de telemedicina são capazes de proporcionar economias de custo significativas para os provedores de saúde, no valor de mais de US$ 21 bilhões em 2025, globalmente. Ele prevê que a integração de wearables de saúde em serviços de teleconsulta permitirá que os provedores de saúde obtenham os dados de saúde dos pacientes de forma mais eficiente, sem a necessidade de uma visita física. Como resultado, o relatório recomenda que as plataformas de teleconsulta desenvolvam serviços baseados em nuvem que sejam capazes de armazenar com segurança informações confidenciais de saúde.
Participe das comunidades IPNews no Facebook, LinkedIn e Twitter.