IPv4 acabará primeiro na Ásia.
A ampliação dos 28 bits decimais do IPv4 para os 128 bits hexadecimais do IPv6 permitirá que cada pessoa do mundo possa ter trilhões de endereços IP, segundo Wagner Zucchi, da WM7 Engenheiros Associados, que também dá aula na USP e fez uma palestra na Netcom, feira e congresso de redes e telecom, que acontece no Expo Center Norte até quinta-feira (30).
Na América Latina, o Brasil responde por 44,4% do tráfego IPv6. “Em nossa região, o IPv4 deve acabar em um ano e meio. Nos Estados Unidos e Canadá, até o meio de 2012 e na Ásia, em um ou dois meses”.
Zucchi destaca alguns dos benefícios que o IPv6 trará: segurança e maior assertividade de onde vem o tráfego de dados. “A política de monitoramento precisará ser reconfigurada. A fase de transição será significativa, mas em geral os provedores têm se preocupado razoavelmente e os fabricantes estão bastante conscientes desta mudança”.
Para o profissional, o usuário final não pode ficar passivo esperando que os provedores e empresas do setor façam a migração.”Ele tem que se informar, até para saber o que cobrar e como solicitar o que precisa aos fornecedores.”