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Como funciona a segurança do Banco Original

Cruzamento e análise de dados ajuda a evitar fraudes na instituição, junto com soluções inovadoras.

Carlos de Oliveira, diretor do Banco Original (foto: divulgação Tempest).

O Banco Original completou um ano de operação em abril, com R$ 2,2 bilhões de patrimônio e com atuação totalmente digital. Conforme explica Carlos de Oliveira, diretor da instituição, 52% das transações bancárias em todo o país ocorrem por meio da Internet, de acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o que mostra a força do meio digital no País.

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“O Banco Original foi desenhado desde o começo para ter alta disponibilidade, processos fim a fim e segurança”, afirma Oliveira. Mas não faltaram desafios para a concepção da instituição financeira. “Como garantir que a transação foi feita pelo cliente?”, questionava o bancário. Durante o evento Tempest Talks, o executivo comentou como é realizada a segurança do banco. Confira.

Primeiro desafio: trazer novos clientes

Sendo totalmente digital, o Banco Original precisava garantir que o cliente abrisse uma conta sem a necessidade de visitar uma agência da instituição, mas o problema estava em confirmar quem era o cliente e evitar fraudes. A solução foi apostar na análise de dados. Oliveira explica que, com as informações disponíveis hoje em redes sociais e no dispositivo, já é possível trazer um nível de confiabilidade tão grande quanto os processos tradicionais de abertura.

Na prática, o banco solicita acesso aos dados do dispositivo do cliente, como geolocalização, número de telefone, entre outros. Complementando com as informações de redes sociais, cruzando todos os dados, a segurança da autenticação é finalizada com uma selfie tirada na hora, tudo pelo aplicativo do banco. “Nossa estratégia é colocar a mobilidade em primeiro lugar, mas estamos caminhando para o only mobile”, comenta Oliveira.

Segundo desafio: autenticar as transações dos clientes

Nessa etapa, o banco aposta na inteligência de diversas soluções para certificar a segurança dos processos e trazer comodidade para o cliente. A instituição tem apostado em biometria de rosto ou digital, análise de comportamento, autenticação por senha e SMS.

“A intenção é evitar que o cliente tenha que procurar informações em outros locais, como chaves de acesso, proporcionando uma experiência de segurança prática e agradável”, explica o executivo. Ainda segundo ele, o banco tem conseguido um nível de fraude abaixo do mercado.

Terceiro desafio: atendimento personalizado

A estratégia do Banco Original no tema é a inteligência artificial (AI), por meio de chatbots, o que Oliveira considera ser o futuro do mercado. Soma-se a isso a necessidade de “estar em todo lugar” a as iniciativas de openbank da instituição, que trabalha com API’s abertas para oferecer novas soluções aos clientes.

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