Economia Digital

Como funciona o Open Insurance que chegará ao Brasil em dezembro

Crédito: iStock

Você já ouviu falar sobre o Open Insurance? Muito semelhante ao Open Banking, que tem feito muito sucesso no Brasil, essa nova modalidade trata de sistemas de seguro abertos e tem ganhado espaço por aqui, mesmo que ainda não esteja, de fato, em prática. Esse novo sistema é nada mais, nada menos, o maior projeto de dados e API aberta desse setor, que faz parte de um movimento feito pelo Banco Central no Sistema Financeiro Nacional, e deve estrear no dia 15 de dezembro de 2021.

 

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A grande mudança que o Open Insurance traz é também baseada no Open Banking: trazer ao consumidor um mercado mais competitivo, com produtos, além de mais populares, também mais acessíveis, como uma inovação aberta. Em linhas gerais, significa dizer que há chances de que nossos seguros fiquem mais baratos.

Um mercado aberto à inovação

Ainda que o mercado de seguros seja um tanto quanto necessário – afinal, nunca se sabe quando um imprevisto pode acontecer –, ele também representa uma parcela muito pequena da população brasileira justamente por seu preço. Com a chegada do Open Insurance, no entanto, esse cenário tende a mudar.

Essa tecnologia nova funciona por meio da análise e transporte de dados, o que configura, por fim, a redução dos valores. Na prática, é como ter de preencher seus dados cadastrais apenas uma vez e, em seguida, transferi-los digitalmente e sem esforço para outra instituição.

Parte do open finance, o Open Insurance tem sua entrada anunciada no Brasil, tanto para facilitar a jornada e a experiência do consumidor, quanto para seguir uma linha já predestinada dentro de todas as categorias financeiras: a digitalização frequente e a facilidade de fazer tudo na ponta dos dedos.

Mas, antes que um possível receio apareça, a ideia de compartilhamento de dados só é feita a partir da autorização dos usuários, conforme consta na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A grande diferença é que as instituições financeiras planejam fazer com que essa ponte – chamada de API – entre uma empresa e outra seja mais estreita, segura e transparente.

Toda essa movimentação está sendo feita pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), em conjunto com o Banco Central, tudo para tornar essa ferramenta o mais prática, digital, transparente e segura possível. Na prática, para as instituições financeiras, será tão fácil quanto ter em mãos um notebook Positivo: com todos os dados integrados e a tecnologia de APIs, essa iniciativa só tem margem de crescimento por aqui.

E esse é um dos principais motivos pelos quais o Open Insurance poderá diminuir o valor dos seguros: ao ter acesso aos dados de antemão, é possível traçar uma apólice que seja mais compatível às necessidades do consumidor.

Dessa forma, os mercados financeiros e as seguradoras esperam a novidade a todo vapor, para se tornar cada vez mais integrados e digitais.

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