
A CrowdStrike Threat Intelligence, equipe de inteligência em cibersegurança da CrowdStrike, aponta que viu aumento de 330% no cibercrime desde o início do ano, em comparação com 2019. Segundo a empresa, assumir o controle da infraestrutura de TI de uma organização e depois exigir o pagamento por sua liberação agora é uma tática primária e, em alguns casos, ameaça de extorsão. Ou seja, o ransomware é a principal técnica utilizada ainda em 2020.
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Enquanto as organizações concentram sua atenção em equipar seu time para o trabalho remoto e na execução da reengenharia de processos de negócios, os cibercriminosos, por sua vez, têm se ocupado no aperfeiçoamento de suas estratégias de ataque e no aprimoramento de suas armas para aproveitar o cenário de ameaças expandido que a força de trabalho remota oferece.
Segundo CrowdStrike, se a vítima se recusar a fazer o pagamento exigido, o cibercriminoso pode ameaçar tornar públicos alguns dos dados confidenciais da organização. Se o pagamento não for feito, os dados da vítima podem ser postados em um site na Dark Web, onde podem ser acessados, e potencialmente, usados por outras partes.
As amplas variantes de agentes de ameaças atualmente ativos no mercado mostram a rapidez com que o cibercrime e o ransomware em particular, estão evoluindo, aponta a empresa. Muitas organizações que são vítimas descobrem que não têm escolha a não ser pagar o resgate, encorajando os grupos a estender suas atividades ainda mais.
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