Em colaboração com a Fortinet, a Defensoria Pública da União (DPU) implantou segurança cibernética avançada nas suas 72 unidades em todo o Brasil. Os projetos de cibersegurança com a companhia ajudaram a Defensoria a reduzir em 99% o volume de tentativas de ataques cibernéticos, uma vez que a DPU recebia cerca de 120 milhões de e-mails por mês, sendo 90% de phishing.
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Os projetos contemplam firewalls de próxima geração (NGFW) com SD-WAN integrada para todas as unidades, softwares de segurança para servidores e e-mails com detecção de resposta estendida (XDR) para cerca de 6 mil dispositivos conectados.
As novas soluções trazem diversas análises e a Defensoria pode acompanhar, por exemplo, a quantidade de tentativas de ataques que os sistemas receberam diariamente, pois as soluções Fortinet, principalmente o FortiMail, trazem isso para a DPU de forma gerencial. “Trabalhamos nos últimos anos para melhorar a experiência dos usuários da Defensoria, garantindo segurança abrangente e trazendo confiança. Se não tivéssemos feito esse investimento na segurança dos nossos sistemas e das informações sensíveis, sofreríamos sério risco com a alta possibilidade de ransomware, por exemplo”, explica Flavia Paz, secretária de Tecnologia da Informação da Defensoria Pública da União.
A missão da DPU é prover recursos e executar ações para o desenvolvimento da sociedade, garantindo auxílio jurídico de qualidade para toda a população. Com o crescimento dos ataques cibernéticos e espionagem virtual aos quais todas as empresas e órgãos da administração pública, especialmente o judiciário, são alvos, Flavia Paz reforça que foi urgente e necessária a adoção de mecanismos avançados de segurança da informação.
Segundo ela, hoje, a DPU atua de forma proativa e rápida para prevenir e proteger os seus sistemas e o acesso de todas as unidades com maior confiabilidade, resiliência e disponibilidade. Os projetos aumentaram os controles de segurança da informação do órgão para identificar, bloquear e proteger, em tempo real, a DPU de ataques, invasões ou fraudes.
A rede de computadores da Defensoria Pública da União abrange o prédio sede em Brasília, local do seu Data Center, e mais 71 unidades. A sede faz a gestão tecnológica das unidades, que fazem o atendimento ao público e estão espalhadas pelos demais estados da federação. As unidades não contavam com equipamentos de firewall que provessem proteção da rede de computadores e possibilitasse implementar políticas de segurança. Antes dos projetos, um dos grandes desafios que a DPU enfrentava e precisava superar era o risco da rede em Brasília ter um problema significativo e ficar indisponível, nisso, todas as unidades também ficavam fora do ar. Como a DPU possui atendimento de plantão, existem casos urgentes a qualquer hora e dia; caso um defensor, por exemplo, precisasse fazer uma petição para algum tribunal liberar um leito de UTI, sem rede disponível com internet ele não conseguiria fazer essa petição no sistema do órgão.
Com a modernização, agora há estabilidade da conexão entre a sede e as suas unidades e em caso de falha em um dos links de dados, a rede continua ativa assegurando o acesso. Além de resolver esse desafio, a instituição ainda aumentou a velocidade para as unidades com o SD-WAN e mantém uma robusta primeira camada de proteção da rede de computadores das unidades remotas, fazendo proteção de perímetro e borda. As novas soluções estão sustentando a crescente demanda por conectividade de rede, internet e acesso a sistemas internos da DPU que estão hospedados em nuvem privada.
Flavia Paz conta que os projetos de segurança cibernética avançada começaram após a DPU migrar para a nuvem, a Defensoria decidiu transformar a sua rede para Secure SD-WAN da Fortinet. Dessa forma, cada uma das unidades passou a ter sua própria rede privada e veio a necessidade de fazer a proteção adequada das 71 unidades, que receberam firewalls de próxima geração (NGFW) com Secure SD-WAN. Com todos os pontos SD-WAN protegidos, a Secretaria de Tecnologia da Informação da DPU passou a conseguir aplicar as regras de segurança na sede e replicar nas unidades superando outro dos principais desafios.
Com ambiente diverso por conta das operações em todos os estados do país e cerca de seis mil dispositivos, foi necessário buscar soluções que se adequassem ao ambiente já instalado e que facilitasse o trabalho, trazendo uma única ferramenta de gerenciamento com visão completa, facilitando o cruzamento de informações. Como a Fortinet possibilita a inclusão de outros licenciamentos na ferramenta de gestão, a DPU pôde aumentar a segurança e a visualização do seu ambiente.
“As soluções implantadas estão sustentando o aumento de novos serviços online e em nuvem prestados pela DPU com melhoria do acesso à internet para as unidades. O projeto foi concebido para abranger a segurança em todas as pontas da rede da DPU, proteger os dados críticos e assegurar uma experiência do usuário aprimorada e segura, que sabemos que era um dos maiores desafios”, pontua Flávia.
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