Soluções

Desenvolvedora tem equipe específica para dar mais acessibilidade a softwares de terceiros

Apenas 1% dos sites brasileiros são totalmente adaptados para que pessoas com deficiência possam acessá-los com uma boa experiência, de acordo com o levantamento do Movimento Web para Todos e da BigDataCorp de 2019. Isso pode impedir 23% da população brasileira que detém algum tipo de deficiência de chegar até uma empresa. Para mudar esse retrospecto de exclusão no mercado de TI, a Yaman, desenvolvedora de software e consultoria de cibersegurança, criou uma equipe específica para dar mais acessibilidade a soluções de outras empresas.

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Para esse trabalho, a empresa formou uma equipe de 30 pessoas e dividiu em 14 duplas para transformar aplicações. Cada dupla conta com uma pessoa com deficiência visual e outra sem que trabalham em conjunto para melhorar uma solução já pronta. A ideia é que, juntos, eles possam atender a todos os aspectos de acessibilidade para um sistema. Um techlead e uma coordenadora completam a equipe. 

Segundo a Yaman, o time é especializado em conceitos de acessibilidade, sendo capaz de projetar, construir e testar aplicações independentemente da plataforma, baseando-se para tanto em boas práticas internacionais e na legislação de cada país atendido. A empresa deixa claro que o trabalho feito pelos profissionais com deficiência é exatamente igual àqueles que não tem, no que tange a responsabilidades e valorização do serviço desempenhado. 

Para simplificar o trabalho dos profissionais cegos ou com algum comprometimento da visão, a empresa utiliza tanto de tecnologias assistivas como leitores de tela ou lupas de ampliação, bem como qualquer outro acessório ou periférico que garanta sua total inclusão nas atividades diárias.  

A Yaman ainda esclarece que, para que o trabalho da companhia seja efetivo, é necessário total envolvimento dos stakeholders com a “acessibilização” não somente dos produtos e serviços, mas também dos processos internos de criação e desenvolvimento, de modo que todos os interessados pelo projeto atinjam uma “sintonia fina”, buscando a melhor experiência para o usuário final, independentemente deste possuir ou não alguma limitação física e/ou cognitiva. 

 

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