Um ano após a fusão da Tech Data com a Synnex, a TD Synnex já colhe alguns frutos. O principal deles é a sinergia da operação, já que as duas distribuidoras de tecnologia tinham fornecedores diferentes, agregando mais portfólio e praticamente dobrando de tamanho. Mas a fusão entre os negócios não foi a única coisa que mudou nas empresas, foi necessário se adaptar a um novo modo de distribuir soluções, mais voltado ao cliente.
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Otavio Lazarini Barbosa, vice-presidente sênior para América Latina e Caribe, que participou de uma coletiva online com jornalistas hoje (15/9), explicou que o futuro da distribuição está em integração e orquestração de soluções. Se antes os distribuidores tinham que lidar com questões alfandegárias, de importação, agora quase tudo chega em um modelo de subscrição, graças a popularização do “como serviço” (aaS).
Mas ele destaca que isso não acaba com o papel do distribuidor, apenas muda a forma de trabalho. Barbosa diz que os provedores de serviços de nuvem preferem o apoio de distribuidores locais do que lidar com a burocracia por eles mesmo. “O core business deles é o data center, é o espaço de nuvem. Acaba sendo mais barato contar com nossos serviços de distribuição do que se envolver com burocracia de cada país”, explica.
O resultado é que o distribuidor precisa ser mais um parceiro das revendas do que só um elo na cadeia de fornecimento. Questões de capacitação e auxílio com clientes finais precisam ser melhores resolvidas porque agora não é somente entregar um produto, ele precisa garantir que aquela solução conversa com a estratégia digital das empresas.
Segundo o executivo, é hora dos canais, junto com o apoio dos desenvolvedores, focarem em personalizar as ofertas para cada caso de uso. Não que isso vá acabar com os pacotes de solução, mas eles precisam ser capazes de atender as necessidades de cada cliente com base na orquestração e integração de tecnologia.
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