
O contrato do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a Oracle do Brasil Sistemas, para atualização do sistema de votação, publicado no EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO – EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO – DOU – Imprensa Nacional, foi realizado sem licitação, no valor total de R$ 26,2 milhões. Nesta terça-feira (17), o TSE divulgou nota técnica (TSE-nota-tecnica-eleicoes-2020) explicando a lentidão da totalização dos votos no primeiro turno das eleições, ocorrido no último domingo (15).
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De acordo com o documento, o atraso de aproximadamente duas horas e trinta minutos na divulgação dos resultados das Eleições Municipais foi ocasionado por recurso de inteligência artificial existente em um otimizador do banco de dados Oracle, que garante a velocidade no processamento das informações.
A nota explica que, por recomendação da Polícia Federal, para garantir maior segurança ao pleito eleitoral, foi decidido mudar a arquitetura de servidores para estarem fisicamente localizados no próprio TSE o que melhora[ria] consideravelmente a segurança operacional do sistema” e reduziria ponto de vulnerabilidade que poderia ser especialmente explorado em “um ambiente com base de dados distribuída em cada TRE.
A arquitetura descentralizada, de acordo com a nota técnica, com banco de dados e servidor de aplicações local em nos computadores de cada TRE aumentaria o leque de potenciais ataques ao ambiente, que poderiam ser mitigados com a localização física destas máquinas no ambiente do TSE.
A nota explica que o TSE e os 27 TREs utilizam o sistema de banco de dados Oracle há mais de uma década e os serviços da empresa foram contratados em todas as eleições que utilizaram o sistema de votação eletrônica desde 1996. O processo específico de contratação da Oracle para viabilizar a centralização da totalização teve início em agosto de 2019, tendo passado pela análise de diversos setores técnicos dentro do TSE para coleta de pareceres e análise jurídica. O contrato foi assinado em março de 2020
O processo específico de contratação da Oracle para viabilizar a centralização da totalização teve início em agosto de 2019, tendo passado pela análise de diversos setores técnicos dentro do TSE para coleta de pareceres e análise jurídica. O contrato foi assinado em março de 2020.
Procurada pela redação do IPNEWS, nesta terça-feira pela manhã, a assessoria de comunicação da Oracle informou que a empresa não faria qualquer comentário sobre o projeto.
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