Empresas querem simplificar estruturas.
Em 2011, os gastos com comunicações unificadas (UC) vão crescer mais rápido do que os orçamentos de TI, já que as empresas estão buscando maior diversificação de suas aplicações de voz e dados, adicionando vídeo, colaboração e ferramentas de comunicação social. Essa é a conclusão do relatório recém-lançado “Tendências do Mercado de Comunicações Unificadas e Colaboração”, da Associação das Indústrias em Tecnologia da Computação (CompTIA).
Segundo o relatório, em quase metade das organizações contatadas pela CompTIA os gastos com tecnologias de UC vão crescer mais rápido do que o orçamento geral de TI. As grandes empresas (com mais de 500 funcionários) foram as mais suscetíveis a expandir esses investimentos. No caso das empresas menores, esse índice ficou em 35%.
“Isso provavelmente reflete a complexidade das comunicações em uma empresa grande em comparação com uma pequena”, diz Tim Herbert, vice-presidente de pesquisa da CompTIA. “Mais funcionários, mais locais, mais end-points e possivelmente mais sistemas de TI criam um panorama de comunicações mais complexo e um forte desejo de simplificação através de uma estratégia de comunicação unificada.”
Entre outras descobertas da pesquisa, 31% das empresas de TI com soluções de comunicação unificada já instaladas esperam um crescimento significativo das aplicações nos próximos 12 meses. Outros 59% esperam um crescimento modesto, enquanto as demais esperam queda.
O estudo também mostrou aumento do conhecimento das tecnologias de UC. Mais empresas foram capazes de definir UC, incluindo o uso de e-mail, conferência web, mensagens unificadas, videoconferência, conferência de áudio e comunicações IP, mas colaboração e serviços baseados em localização não são tão aceitos.
O estudo também mostrou que ainda há vários obstáculos para adoção de plataformas de UC, sendo que o maior ainda é o preço (39% dos entrevistados). Outros são preocupações com confiabilidade (36%), segurança (34%), dificuldade em quantificar o retorno do investimento (33%) e falta de conhecimento sobre os produtos e serviços de comunicações unificadas (32%).
* com agências internacionais