Nacional

Entidades do setor de telecom e indústria aprovam o leilão do 5G

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o edital do leilão do 5G, que traz ótimas perspectivas de investimentos em rede no Brasil. De acordo com a Conexis Brasil Digital, entidade que representa as operadoras de telecomunicações, o setor acredita que este foi um passo importante para o País e que o fato de ser um leilão não arrecadatório mostra que uma mudança para um foco nos investimentos.

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As operadoras, no entanto, ainda aguardam a publicação oficial do edital para fazer suas avaliações, definir os investimentos e garantir que o 5G seja implantado nas melhores condições, trazendo benefícios para o futuro do Brasil. 

A aprovação do edital agradou a Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra) entende que o leilão pode gerar até R$ 6,3 trilhões de investimento no Brasil, sendo que R$ 165 bilhões serão apenas na infraestrutura de redes. 

Para a entidade, o texto é equilibrado, incentiva a participação dos diversos players, garante isonomia de direitos e viabiliza a rápida implantação do 5G. A expectativa da Feninfra é que um novo universo de negócios seja aberto e as empresas que compõem a federação já se preparam, inclusive com qualificação de mão de obra, para este novo mundo digital. 

Já a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) parabenizou a Anatel pela condução dos estudos e a conclusão da aprovação das regras do edital. A entidade agora espera que, com data definida para o certame, se mantenha assegurada a celeridade nas etapas posteriores, de maneira a permitir o mais rápido possível a utilização destas faixas, com destaque especial à frequência de 3.5 GHz, grande protagonista entre as faixas médias para a introdução do 5G ao redor do mundo a curto prazo. 

A Abinee defende que o tema ainda seja prioritário e se garanta, não só a execução do leilão em si, mas de todo cronograma acelerado de liberação de espectro para seu uso pelas licitantes vencedoras, para que os investimentos efetivamente se concretizem, impulsionando a atuação da indústria elétrica e eletrônica no Brasil. 

 

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