InfraDigital
A rede óptica passiva é uma evolução da arquitetura de rede e não precisa de energia em suas transmissões. Para o seu funcionamento, é necessário utilizar certas tecnologias e as mais conhecidas são a GPON e a EPON. Mas qual delas é a melhor?
Indo direto ao ponto: depende. Segundo Fabrício Araújo, especialista em telecomunicações da Intelbras, a escolha da tecnologia será de acordo com os planos do provedor. Ele, que participou do oitavo episódio da série de podcasts Conexão InfraDigital, aconselha que o provedor que pretende evoluir sua infraestrutura para fibra óptica leve em conta seus planos de expansão.
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“Para aquele que está no rádio ou na cabeada e quer mudar para a fibra com uma perspectiva de iniciar com poucos clientes, pode começar com o EPON por conta do tráfego menor”, explica. “No futuro, conforme a rede cresce, é possível migrar para o GPON.”
Isso é possível porque a infraestrutura física, a fibra óptica, será a mesma. Só sendo necessário trocar os equipamentos nas pontas, como as OLTS, se elas não forem híbridas e suportarem tanto o EPON quanto o GPON.
Araújo ainda lembra que o GPON é interessante porque permite o dobro de tráfego no download, melhorando a oferta de planos para o cliente. Além disso, no futuro, a migração será quase obrigatória para manter o nível de serviço.
Isso inclui, obviamente, as tecnologias ainda em desenvolvimento e implantação, como o XGPON. “O GPON é o mais utilizado hoje, devido à capacidade e ainda não se sabe qual a próxima tecnologia que o mercado vai adotar”, afirma. “A recomendação mais sensata é montar a rede óptica passiva dentro de padrões com identificação e equipamentos de qualidade para não ter problema no futuro.”
No podcast, você também pode conferir como o provedor Weby Internet configurou sua rede óptica passiva. Confira:
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