Pesquisas

Estudo aponta que 40% das empresas não estão preparadas para as penalidades previstas pela LGPD

Pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral (FDC) que quase 40% das 207 empresas entrevistadas reconhecem que não estarão plenamente adequadas a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Entre as empresas dotadas de conselho de administração e conselho consultivo, 86%  afirmam ter conhecimento da LGPD e do seu impacto nos negócios, mas apenas 46% se reconhecem como principais impulsionadores de sua implementação.

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Embora uma parcela significativa das empresas não esteja preparada para a entrada em vigor das penalidades trazidas pela LGPD, 82% delas consideram que a adequação à LGPD é total ou parcialmente uma das principais prioridades para 2021. Além disso, 61% consideram que a LGPD traz valor para as empresas e não a veem como mais um obstáculo burocrático criado pelos legisladores. 

Outro dado já mostra que 66% das empresas nomearam um Encarregado pela Proteção dos Dados Pessoais (ETD), figura também conhecido como Data Protection Officer (DPO). Deste total, apenas 14% são exclusivos para a função. A maior parte, 52%, acumula o exercício com outras funções, tais como CCO, CIO ou Jurídico. E as empresas dotadas de conselho de administração são as que atingem um percentual mais elevado de nomeação de DPO, 69%. Enquanto naquelas dotadas de conselho consultivo são 51%. 

O estudo indica ainda que:  

  • Apenas 13% das empresas entrevistadas já sofreram um ataque cibernético;
  • As empresas que já enfrentaram riscos cibernéticos ou algum impacto negativo quanto à proteção de dados têm maior tendência a contratar um DPO exclusivo para a função;
  • 48% das empresas têm orçamento alocado para a área responsável pela adequação à LGPD;
  • 57% das empresas contam ou pretendem contar com o apoio de uma consultoria externa especializada;
  • 19% das empresas investiram em softwares para facilitar a gestão da governança de dados;
  • Empresas que já têm um profissional na função exclusiva de DPO tendem a ter maior interesse em contratação de consultoria e de software de apoio;
  • Empresas com conselho de administração tendem a ter uma melhor percepção e envolvimento com as ações para implantação da nova lei do que empresas que têm apenas conselho consultivo.

 

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