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EUA propõe mecanismo para evitar rastreamento de dados dos internautas

Comissão Federal do Comércio norteamericana afirma que o armazenamento de dados dos usuários deve ser permitido somente quando necessário e eliminado de maneira regular.

A Comissão Federal do Comércio (FTC em sua sigla, em inglês) propôs um plano para fornecer aos usuários de internet um mecanismo que proteja sua privacidade frente aos programas de rastreio que armazenam e vendem sua informação e hábitos na rede.
 
A FTC, que se encarrega de proteger a privacidade dos consumidores nos Estados Unidos, publicou o relatório como um marco de recomendações do Governo, legisladores e empresas. A proposta se apresenta em pleno debate sobre a privacidade na internet, que ressurgiu depois de vários nos sistemas de confidencialidade da web e redes sociais, como o Facebook.
 
Uma das maiores preocupações da FTC são estes programas invisíveis, que são instalados automaticamente nos computadores com a entrada do usuário na web e que servem para rastrear ações e dividi-las com as companhias. Os dados recolhidos servem para projetar gostos, costumes e atitudes dos usuários a uma escala global.
 
A FTC conclui que a autorregulação das companhias sobre esse assunto falhou na hora de prover uma proteção adequada e significativa aos consumidores.
 
Possíveis Soluções
 
A resposta para a agência governamental é a “privacidade por definição”, um termo utilizado para explicar como as companhias deveriam prover sistemas em suas práticas na internet que protejam ao usuário por obrigação. Para ele, propõe uma ferramenta de não rastreamento, que as empresas deveriam implementar para que os consumidores escolham se podem recolher dados como suas buscas ou sua navegação na web.
 
“O armazenamento dessa informação deveria ser permitida somente quando necessário e tem que ser eliminada de uma maneira regular”, segundo o relatório.
 
Outra recomendação é oferecer opções de segurança simples frente às incompreensíveis e extensas políticas de privacidade, que normalmente o consumidor não lê. “Também os arquivos de dados de internautas deveriam oferecer aos consumidores um acesso razoável à informação armazenada sobre eles” diz o relatório.
 
*Informações de Agências Internacionais.
 
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