Para Svante Westerberg, diretor de desenvolvimento de negócios da Braspag, o problema do País está na inovação tecnológica e na aceitação do consumidor final.
Com relação à evolução do e-commerce, o Brasil está atrasado em cerca de três anos em relação aos Estados Unidos, disse o diretor de desenvolvimento de negócios da Braspag, Svante Westerberg, durante o E-commerce Summit 2S 09. Para ele, esse atraso se dá por uma combinação de inovação tecnológica e do comportamento cultural do brasileiro. “Por isso, temos muito o que aprender com os norteamericanos”, afirmou.
Já Mariano Gomide de Faria, sócio da empresa de tecnologia Vtex, acredita que o País possui tecnologia, criatividade e recurso humano para conseguir chegar no mesmo patamar dos EUA. “A idéia é cada vez mais buscá-los, temos que ser agressivos e sempre aprender com os erros e acertos”, salientou o executivo.
Os dois concordaram que os consumidores nacionais ainda estão em processo de adaptação cultural no setor. Para ambos, a postura precisa ser mudada e só o tempo pode ajudar. “Precisamos fazer com que mais internautas comprem pela web e se sintam satisfeitos, a ponto de comprar cada vez mais”, disse Faria. Westerberg complementou que, para isso, as companhias não podem brigar com o consumidor final e esse ponto vale tanto para o meio físico quanto para o virtual.
Sobre as redes sociais, os executivos pensam ser uma boa ferramenta de marketing para as lojas virtuais, pois atraem possíveis consumidores para próximo da marca “Se isso vai resultar em compra, ainda não sei, mas que aproxima o cliente, isso é fato. Nos EUA, as mídias sociais são componentes muito importantes e acho que no Brasil também deve ser”, afirmou o sócio da Vtex.