Neozelandesa Tait Communications traça plano de crescimento para os próximos dois anos, tomando como base, entre outros, os investimentos superiores a R$ 40 bilhões anunciados pelo governo federal. Além da polícia militar em vários estados do País, fabricante responde pelos sistemas de comunicação de utilities e do Metrô de SP.
A alta demanda do segmento de segurança física no Brasil é a aposta da Tait Communications para crescer 35% no País, nos próximos dois anos (até 2020). Natural da Nova Zelândia, a empresa atua diretamente no Brasil há quatro anos, com a oferta de soluções para comunicações críticas.
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A meta de crescimento está baseada no potencial do mercado local. Na área de segurança pública, por exemplo, o governo federal já anunciou investimentos superiores a R$ 40 bilhões. A estratégia de crescimento envolve a base instalada no Brasil, incluindo os mais de 20 anos de operação da ex-representante SGM Comunicações, empresa que foi incorporada pela Tait Communications.
A presença da Tait acontece em várias unidades de polícia militar, incluindo São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, entre outros, e junto a empresas da área de energia, óleo e gás e de transporte, inclusive o Metrô de São Paulo.
“Nossos clientes têm cenários desafiadores. A demanda por soluções convergentes, que funcionem em qualquer rede sem fio, é cada vez mais comum no mercado de segurança”, explica Eugênio Mrozinski Neto, diretor de vendas da Tait. “Nos outros segmentos, a demanda se repete e pode até ficar mais complexa em função do ambiente de trabalho, como as plataformas de petróleo ou áreas remotas”, complementa.
Polícias Militares, Bombeiros e Utilities
O executivo destaca que a unidade brasileira opera desde 2014 com escritório próprio, mas tem um histórico de pelo menos duas décadas no país por meio da SGM Comunicações. O DNA em comunicações críticas, no entanto, vem desde 1969, quando a companhia foi fundada na Nova Zelândia.
Hoje, a subsidiária brasileira baseada em São Paulo é o centro operacional no país, com estrutura comercial, técnica e de suporte própria. Uma das grandes mudanças é a criação da rede de canais parceiros, que passam a ser divididos e focados em verticais de atendimento.
Evento em São Paulo
Além do mercado potencial, a Tait aposta em suas tecnologias como diferenciação no mercado local. Isso inclui o portfólio de controladoras, estações radiobase, terminais e rádios móveis, nas tecnologias P25 e DMR, padrões mundiais para comunicações críticas. Como tem know-how em ativações de redes críticas sem fio, a empresa também aposta na especialidade técnica de serviços como site survey, predição de cobertura de rádio frequência e análise de rede IP, entre outros.
Para ampliar seu posicionamento, a fabricante vai reunir parceiros e clientes em São Paulo, nos dias 18 e 19 de abril no Consulado Geral da Nova Zelândia. Durante os dois dias a empresa coordena o 1º Fórum de Comunicações Críticas, com palestras, apresentação de estudos de caso e de tecnologias, principalmente DMR e P25.
“Também vamos apresentar nossos parceiros comerciais do Brasil, os quais concluíram com sucesso o programa de certificação técnico e comercial, que é um dos mais rigorosos na área de comunicações críticas e que envolve informações sobre compliance, estratégias comerciais e tecnologias”, resume Flávio Marcelino, gerente de canais da Tait.
De acordo com ele, a empresa vai reforçar o papel dos Parceiros de Soluções, que empacotam os recursos disponibilizados pela Tait, e dos Adaptadores de Veículos, parceiros que adotam os rádios da marca embarcados nas frotas cuja licitação ganharam. “São dois modelos de parcerias e que não concorrem entre si”, finaliza.