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Finep libera linha de crédito de R$ 1,5 bi para Plano Nacional de Internet das Coisas

Principais diferenciais da linha de crédito são as taxas de juros – variando entre 1% e 3% – e carência de 48 meses e prazo de pagamento de até 12 anos.

A Finep lançou nesta terça-feira, 19, uma linha de crédito no valor total de R$ 1,5 bilhão para iniciativas ligadas à IoT (internet das coisas) até o final do ano. A maior parte dos recursos (R$ 1,1 bilhão) vem da própria financiadora, enquanto o restante (R$ 400 milhões) virá do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).

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O financiamento vai priorizar projetos nas áreas selecionadas como prioritárias pelo governo, a partir de análise feita pelo BNDES – saúde, cidades, agricultura e indústria. Estão aptas a participar empresas com receita operacional bruta anual a partir de R$ 16 milhões, e o valor mínimo das operações é de R$ 5 milhões.

“Desde março passado temos negociado linhas de financiamento, e hoje chegamos ao termo de colaboração que foi assinado com a Finep”, ressaltou o secretário de Políticas Digitais do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Thiago Camargo, durante apresentação no IoT Business Forum, evento organizado pela TI Inside.

A ação será dividida em três eixos: desenvolvimento de soluções digitais baseadas em IoT, formulação de planos estratégicos de digitalização de processos produtivos e implantação dos planos estratégicos de digitalização dos processos produtivos.

A financiadora concederá bônus de relevância setorial de 1% ao ano em cima de suas linhas de ação já existentes. A bonificação é cumulativa ao bônus de apresentação de garantias financeiras, o que significa que as empresas podem conseguir empréstimos com taxa de juros de até TJLP-1% a.a., sendo TR+3% a.a. se o projeto tiver foco em telecomunicações.

A Finep poderá financiar até 90% dos projetos, a depender do “grau de inovação”. O prazo de carência é de até 48 meses, enquanto o prazo total pode chegar a 12 anos, de acordo com a “relevância da inovação”.

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