Realizar cadastros utilizando selfies e fotos de documentos é uma realidade comum, pois este cenário traz agilidade e certa segurança aos processos, mas juntamente com esses avanços nascem novas modalidades de fraudes. Porém, diante da criatividade dos falsários, é preciso evitar que eles utilizem vários artifícios para tentarem aplicar golpes, afirma Wesley Almeida, perito em Documentoscopia e Grafoscopia na Nextcode.
Você pode estar se perguntando: e agora, quais ferramentas e recursos utilizar para detectar essas possíveis fraudes? Existe uma série de soluções em verificação de identidade que levam a segurança a um próximo nível. Algumas delas são:
Documentoscopia
É a ciência que estuda os documentos com o principal objetivo de determinar a identidade ou a falsidade dos mesmos. Com isso, métodos documentoscópicos podem ser utilizados para a verificação de imagens de documentos com o intuito de prevenir fraudes. Apesar de não ser possível aplicar muitos dos métodos documentoscópicos em uma imagem, seja um documento digital ou digitalizado, ainda assim existem métodos específicos para esse tipo de exame.
Análise de documentos digitais
Com o intuito de verificar se há edições nas imagens, analisando a estrutura do arquivo digital ou procurando por indícios de manipulação feita por meio do Photoshop por exemplo.
Grafoscopia
Análise de assinaturas com o intuito de determinar a autoria de um escrito, ou seja, se dois escritos foram feitos por um mesmo autor.
Comparação facial
Também conhecida como exame prosopográfico, onde imagens de faces são comparadas com o intuito de verificar se são as mesmas ou distintas.
Facematch
É a comparação facial feita por meio de inteligência artificial e que retorna em segundos se duas faces são compatíveis ou não. Ferramenta muito útil para dar celeridade em cadastros que se utiliza selfies de rostos.
Liveness detection
Conhecida por “prova de vida”, é a ferramenta que verifica se uma face realmente é uma face real de uma pessoa, ela diferencia um rosto real de uma fotografia por exemplo. Com isso, ao se posicionar um rosto real na frente de uma câmera, a ferramenta retorna que se trata de um rosto real, agora se a fotografia de um rosto for posicionada na frente da câmera, então a ferramenta acusará que aquela imagem não é um rosto real.
“Para finalizar, reforço que a utilização dessas ferramentas traz celeridade e segurança aos processos, e prevenção a fraudes. Por isso, não deixe de pesquisar e conhecer mais sobre o assunto”, finaliza Wesley Almeida.
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