
As alternativas para monetizar as redes 5G e o que as operadoras ainda não colocaram à mesa.
Não há estatísticas que indiquem o valor investido em todo o mundo nas redes 5G, até porque cada país e região adotam modelos próprios. Na Europa, por exemplo, estima-se um aporte de cerca de 300 bilhões de euros até 2025 na tecnologia. Aqui no Brasil, somente com o leilão de radiofrequências foram arrecadados R$ 47,2 bilhões, em 2021. Então como operadoras e o ecossistema como um todo obtêm o retorno sobre este bolo de investimentos?
Para parametrizar o debate, o setor dividiu o negócio de acordo com o perfil de atendimento – se para o consumidor final (B2C) ou para empresas (B2B). É senso comum que o atendimento a empresa oferecerá um ROI (retorno sobre o investimento) em menor prazo e, para isto, as operadoras já tem testados alguns conceitos e analisam outras alternativas.
O FWA (Fixed Wireless Access ou Acesso Fixo Sem Fios) e as redes privativas chamam a atenção, diz Danilo Abes João, diretor executivo da Amdocs. Nesta entrevista ele dá detalhes sobre a viabilidade de cada modelo e tecnologia já explorados globalmente e planta a dúvida quando a vibilidade futura do investimento individualizado das operadoras na instalação das redes. Segundo ele, um caminho seria avaliar a adoção de redes neutras também na telefonia móvel.
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