
O Brasil é um dos principais focos da Huawei para a oferta de produtos e serviços corporativos. Segundo o presidente da Huawei Enterprise BG na América Latina, Steven Zhupode, a expectativa é que os negócios nesta área dobrem nos próximo dois anos a três anos. Segundo ele, globalmente, a unidade corporativa da Huawei cresceu 23,8% em 2018 e ficou próxima dos US$ 11 bilhões.
Brasil é um dos países mais importantes na estratégia de crescimento da Huawei
“Nossos negócios na América Latina crescem muito rápido; no ano passado, toda a nossa receita com Enterprise [na região] ficou em cerca de US$ 400 milhões. Acho que nos próximos anos, em dois ou três, teremos mais de US$ 200 milhões no Brasil”, afirmou Zhu. Globalmente, a unidade corporativa da Huawei cresceu 23,8% em 2018 e ficou próxima dos US$ 11 bilhões.
O montante representa pouco mais de 10% do total faturado na Huawei no ano passado (US$ 105,6 bilhões no câmbio atual). No Brasil, a relevância proporcional da área de Enterprise é praticamente a mesma do montante negociado no País no último ano, sendo que 85% foi negociado através de canais de distribuição parceiros.
Em entrevista exclusiva ao Portal IPNews, Romulo Horta, diretor de Marketing da Huawei Enterprise Brasil, explicou como vem sendo implementadas as principais estratégias da companhia no segmento de Enterprise. “Para sermos mais assertivos, estruturamos a área em diferentes verticais. Assim, identificamos como cada indústria funciona e o perfil de demanda de cada uma delas”.
O objetivo é entender de forma analítica o cenário pelo qual passa cada segmento da indústria, para oferecer uma solução tecnológica atualizada. “Estamos acompanhando muito de perto a questão da transformação digital, e estamos preparados para ofertar às empresas soluções e serviços customizados”, detalha o executivo.
Segundo ele, a Huawei vê forte potencial no segmento enterprise, justamente porque todos os negócios precisam e consomem infraestrutura tecnológica, “desde a padaria da esquina, um supermercado, todo mundo necessita de tecnologia”, completa Horta.