Crescimento foi de 22% em relação a 2010.
O estudo Brazil Quarterly PC Tracker, realizado pela IDC Brasil, registrou que foram comercializados 3,6 milhões de máquinas nos primeiros três meses do ano, 22% a mais do que a quantidade verificada no mesmo período de 2010.
“Os primeiros meses do ano costumam contabilizar movimento menor de negociações entre fabricantes e canais, já que o varejo inicia o ano abastecido por conta do Natal e realiza queimas de estoque nos meses seguintes. Mas com a demanda aquecida nos segmentos doméstico e corporativo, a sazonalidade tem diminuído no mercado de PCs desde o 3º trimestre de 2010”, avalia Martim Juacida, analista de mercado da IDC.
Dos computadores vendidos, 49,5% são desktops e 50,5% notebooks. Destas máquinas, 68,6% foram para usuários doméstico, 26,9% ao corporativo e só 4,5% ao governo e educação. “É um sinal de que a indústria está mais madura e os consumidores não esperam apenas datas comemorativas – como Natal – para comprar seu computador. A expectativa é um mercado aquecido e impulsionado pelas máquinas residenciais em 2011”.
Só no setor doméstico, o aumento foi de 33% em relação ao mesmo período de 2010. Já as mudanças recentes e os cortes nos orçamentos fizeram com que governo e educação diminuíssem 30%, comprometendo os resultados de alguns fabricantes com foco neste setor.
O estudo levantou que nos primeiros três meses de 2010, os notebooks cresceram 58% e os desktops caíram 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado. “As multinacionais focam no abastecimento do varejo, o que faz com que os preços se tornem competitivos e convidativos, tornando o notebook a primeira opção de compra”.
A IDC confirma que o Brasil se mantém na quarta posição no ranking mundial dos países que mais vendem computador no mundo, perdendo apenas para Estados Unidos, China e Japão.