Análise Setorial

IDC: nuvem está nos planos de 40% das empresas na América Latina

Computação em nuvem deve crescer 26% globalmente em 2012, ou o correspondente a US$ 60 bilhões.

A IDC, especialista em inteligência, consultoria e pesquisas para o mercado de TI e telecomunicações, anunciou esta semana a realização de uma conferência no Chile, a IDC LA Infrastructure & Cloud Solutions Conference 2012, que ocorre no próximo dia 28 de agosto na capital Santiago. Nela será discutida como a computação em nuvem deve transformar a forma de fazer negócios das empresas ao oferecer novos serviços e plataformas e criando infraestruturas mais efetivas.

Parte do que a IDC chama de “quatro mega tendências que vão transformar e evoluir o mercado de TI nos próximos 10 anos”, a computação em nuvem (em forma de serviços de aplicações e infraestrutura) deve crescer 26% globalmente em 2012, ou o correspondente a US$ 60 bilhões. O gasto se dividirá entre aplicações (36%), desenvolvido de aplicativos (17%), infraestrutura de software (20%), servidores (14%) e armazenamento (13%).

“A adoção de tecnologia virtualizada e flexível cresceu exponencialmente para responder aos novos desafios relativos ao manejo de grandes volumes de informação. A nuvem é uma plataforma que vai ajudar a lidar com altos volumes de dados, e portanto está fortemente relacionada à infraestrutura”, diz o analista de software e serviços de TI da IDC Chile, Marcelo Leiva. “Para os usuários, a pressão de migrar faz com que a nuvem seja cada vez maior, por isso eles buscam utilizá-la de forma limpa para alcançar a economia de escala prometida.”

De acordo com estudos da IDC, em 2010 somente 3,5% das organizações consultadas na América Latina declararam que possuíam algum projeto para adoção da nuvem. Em 2011 eram 14,5% das empresas pensando em incorporar algum desses serviços. Já neste ano esse índice subiu explosivamente, para 41,6%. Globalmente as empresas interessadas na nuvem ultrapassam os 50%.

“Percebe-se que a adoção da nuvem não é apenas um desejo de organizações, mas sim uma realidade. Não só porque cresce a nível mundial, mas também porque em economias semelhantes as do Chile essas soluções estão obtendo uma presença muito importante”, explica Leiva.

 

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