Segundo a consultoria, setor encerrou terceiro trimestre com crescimento de 10% na receita, o melhor desempenho dos últimos dois anos.
O mercado de segurança em rede ingressou no quarto trimestre do ano apresentando alto crescimento de receita, segundo a Infonetics Research, empresa global de pesquisa especializada no setor de tecnologia da informação e comunicação.
De acordo com dados preliminares da pesquisa “3º trimestre 2014 Appliances (3Q14) Segurança de Rede e Relatório de Software”, que mede o desempenho dos appliances de segurança integrada, roteadores seguros, gateways VPN SSL, VPN e firewall, e detecção de intrusão e prevenção produtos, o setor encerrou o terceiro trimestre com crescimento de 10% na receita, o melhor desempenho dos últimos dois anos.
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“O mercado de appliance e software de segurança de rede está se dirigindo para o último trimestre como um rolo, embora tenhamos a impressão de que o crescimento da receita trimestral vá resfriar no próximo ano”, observa Jeff Wilson, analista de segurança da Infonetics Research.
Segundo ele, alguns grandes projetos de data center e de nuvem estão começando a desacelerar, e está em curso uma transição efetiva também destes appliances para o mundo da segurança virtualizada.
O relatório indica que o mercado global de software de segurança para eletrodomésticos em rede deve terminar 2014 com um aumento de 7%, saltando para 1,76 bilhões dólares. A Infonetics projeta um quarto trimestre bastante sólido.
A segurança integrada (eletrodomésticos, produtos de software e VPN SSL) compõe a maior parte da receita a segurança da rede, com a maior parte proveniente dos aparelhos.
Na liderança do setor estão Palo Alto Networks, com o maior crescimento, seguida pela Fortinet, Cisco e Check Point.
Wilson não acredita na existência de bolsões de alto crescimento ao longo dos próximos cinco anos para os dispositivos tradicionais de segurança de rede. “Muitas operadoras de celular estão fazendo grandes compras e estamos entrando na era das soluções de segurança de rede para ambientes industriais e da Internet das Coisas”, conclui.