Cidades pequenas também estão no ranking.
A Momento Editorial, em parceria com o CPqD, está lançando o Índice Brasil de Cidades Digitais, realizado com o objetivo de medir o nível de digitalização dos municípios brasileiros que usam as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).
As cidades digitais apresentam diferentes estágios de maturidade, ou níveis de urbanização, em relação à disponibilidade e uso das TICs, seja pelo cidadão, governo, sociedade ou empresas”, afirma Juliano Castilho Dall’Antonia, diretor de Tecnologias de Serviços do CPqD.
Para avaliar em que estágio estão os municípios brasileiros, o CPqD criou uma metodologia que leva em conta uma série de critérios, divididos em nove categorias, relacionados não só à infraestrutura tecnológica (presença de equipamentos primários, banda, cobertura geográfica, etc), mas também à disponibilidade de serviços digitais e até de recursos de acessibilidade, por exemplo, para pessoas com deficiências físicas ou analfabetas.
A partir desses critérios, foi gerado um questionário com 15 perguntas, que foram respondidas por mais de cem municípios, de todas as regiões do Brasil. Desse total, 75 questionários foram validados pela equipe da Momento Editorial e do CPqD, após checagem dos dados e seu cruzamento com informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do IBGE. A metodologia também estabelece um sistema de pontuação para cada categoria de critério.
Os premiados
O resultado desse trabalho está no Índice Brasil de Cidades Digitais, que oferece um panorama do estágio de digitalização desses 75 municípios. Os mais avançados ocupam as quatro primeiras posições do ranking: Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Vitória (ES).
Pequenos municípios, como Ibirapuitã (pouco mais de 4 mil habitantes), no interior do Rio Grande do Sul, Tarumã (cerca de 13 mil habitantes), no estado de São Paulo e Tauá (55 mil habitantes), no interior do Ceará, também estão bem posicionados – entre os dez primeiros – no Índice Brasil de Cidades Digitais.
Além dos já mencionados, em 5.º vem Jundiaí (SP), 6.º – Campinas, 7.º – Santos (SP), também em 7.º – São Carlos (SP) e 9.º – São Paulo (SP).
Foram avaliados ainda Acessibilidade, Acesso Público, Cobertura Geográfica e Serviços e Aplicações, nos quais que saíram bem, respectivamente: Ibirapuitã (RS), Icapuí (CE); Campo Bom (RS) e Porto Alegre (RS).