Segurança

Integração de redes 5G e a nuvem faz com que operadoras invistam em segurança

Com a crescente integração entre as redes 5G e a computação em nuvem, o setor está desenvolvendo novos recursos de segurança para proteger as superfícies cada vez maiores que estão sujeitas a ataques internos e externos. A afirmação é da 5G Americas, organização setorial voltada a redes móveis no continente, que divulgou um estudo sob o título de “A Evolução da Segurança 5G para Nuvem”. 

Chris Pearson, presidente da 5G Americas, aponta que as redes 5G que operam de forma nativa em nuvem são importantes para suportar de maneira eficiente os novos casos de uso que estão aparecendo com a expansão do ecossistema. “É importante construir e configurar a infraestrutura de nuvem 5G com recursos de segurança que protegem o ambiente e suportem a instalação de funções seguras de rede para detectar e combater ataques cibernéticos”, destaca. 

De acordo com o relatório, a segurança das redes 5G está evoluindo e novos controles, ferramentas e padrões de segurança estão sendo desenvolvidos para o ecossistema 5G. De acordo com o modelo e a arquitetura de nuvem empregada, a implementação de redes core, computação de borda, fatiamento de redes e redes privadas poderá ter um impacto sobre a segurança 5G. 

Além disso, com a virtualização, a adoção de software de código aberto e o número cada vez maior de fornecedores terceirizados, a nuvem pode apresentar novos riscos para a cadeia de suprimentos. A segurança dessas redes depende da segurança da cadeia de suprimentos da 5G, o que inclui os fornecedores de software e provedores de serviços em nuvem.  

As redes globais são cada vez mais interconectadas, o que também pode expor as redes móveis a novos riscos e vetores de ataque. Adotando métodos de implementação mais seguros e os padrões internacionais do Third Generation Partnership Project (3GPP), as Redes Móveis Terrestres Públicos (Public Land Mobile Networks – PLMN) poderão se interligar para oferecer serviços de roaming sem divulgar informações confidenciais, evitando fraudes. 

Scott Poretsky, diretor de Segurança para a América do Norte, Soluções para Produtos de Rede da Ericsson e líder do grupo de trabalho da 5G Americas, explica que a segurança é um aspecto crítico das redes 5G. “Com a expansão dos ambientes em nuvem e multi-nuvem, é importante usar os controles de segurança que já existem nos padrões 3GPP e adotar controles de segurança adicionais ao construir uma Arquitetura de Confiança Zero. Dessa forma, podemos combater os riscos que a nuvem pode apresentar devido ao movimento lateral, formatos multiuso, recursos compartilhados e nuvens híbridas.” 

Mike Barns, chefe de Segurança de Produtos da Mavenir e líder do grupo de trabalho da 5G Americas que produziu esse relatório, complementa dizendo que é fundamental abordar todos os aspectos de segurança que as redes 5G e arquiteturas em nuvem apresentam quando se conectam. “Uma nuvem 5G deve ser construída em cima de uma cadeia de suprimentos 5G segura que inclui os fornecedores de software e provedores de serviços em nuvem. Isso exige visibilidade total da cadeia e a adoção de processos abrangentes de teste, medição e auditoria”, conclui. 

 

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