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Inteligência artificial, 5G e Big Data foram as principais tecnologias dos Jogos Olímpicos de Tóquio

As Olimpíadas de Tóquio 2020 marcaram época, não só por ser realizada com um ano de adiamento e em meio a uma pandemia, mas pelo uso de tecnologia também. Mesmo sem a presença do público devido à pandemia do novo coronavírus, as ferramentas baseadas na Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT) auxiliaram atletas e comissões na experiência olímpica.

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Segundo Emerson Zarour, diretor de inovação da healtech MV, o público pode até não ter se beneficiado das tecnologias proporcionadas pelos parceiros do evento, mas os atletas aproveitaram. Foram 11 mil esportistas que passaram por Tóquio, que usaram principalmente o 5G. 

“Seja com postagem nas redes sociais ou os aparelhos disponíveis na Vila Olímpica, e até mesmo o painel com conexão direta com seus familiares dentro das arenas, a tecnologia esteve presente e dando uma prévia do que poderemos encontrar mais facilmente nos próximos anos”, afirma. 

Também existem outras ferramentas que já são conhecidas nossas, mas que não estavam presentes no Rio de Janeiro em 2016. O reconhecimento facial está entre elas e foi utilizada para evitar fraudes e trazer maior segurança. Através de processadores potentes, foi possível identificar mais de 300 mil pessoas envolvidas nos Jogos, desde atletas até voluntários e funcionários da mídia.    

A Olimpíada contou até com robôs, como foi o caso do FSR (Field Support Robot). Ele foi usado como um assistente nos jogos de Rugby Sevens, levando a bola da partida da lateral até o centro do campo. O simpático robô também foi utilizado para levar alguns objetos para atletas no atletismo. 

Tecnologia para os atletas 

“No ciclo olímpico, recordes mudam, atletas mudam e a tecnologia também. Vejo que principalmente nestes últimos anos, surge quase que como uma obrigatoriedade a parceria entre talento e tecnologia”, diz Zarour. Ele observa que os esportistas utilizam o mapeamento genético para um conhecimento de como sua saúde pode ser aprimorada para as melhores condições nas provas. 

Já durante os treinamentos, entra o processo de monitoramento de todo seu plano de cuidado, com geração de indicadores por meio de dispositivos e exames. “Com a pandemia de covid-19, a busca por soluções que resolvessem tudo mais facilmente, incluindo uma conexão robusta, aumentou. A grande vitrine foi agora, em Tóquio”, completa Zarour.   

 

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