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IPv7 começa a fazer parcerias com ISPs para distribuir soluções de IoT

O IPv7, empresa de consultoria e engenharia de projetos de rede, decidiu usar a proximidade que tem do setor de provedores de Internet (ISPs) para comercializar suas soluções de Internet das Coisas (IoT). A partir de parcerias com os ISPs, a companhia espera poder entender melhor cada caso do cliente e poder personalizar a solução para cada demanda.

IPv7 adquire empresa de IoT de olho em tecnologia de suporte à automatização

“Nossa carteira de provedores dá acesso à uma grande base de consumidores no país e eles podem passar a distribuir nossas soluções”, diz Droander Martins, CEO da IPv7. A atuação é como se fosse a de um canal, mas o executivo chama de parceria tecnológica societária. “Não somos sócios de CNPJ, mas tudo de IoT que esse provedor comercializar será junto com a gente.

A ideia é que a IPv7 seja o apoiador do parceiro para que ele entenda como funciona esse mercado de IoT. Martins lembra que o preço do link de Internet, principal faturamento dos provedores, caiu muito e pode diminuir a atratividade do investimento no setor. “A IoT é uma alternativa para o provedor, que já fornece banda larga a fazendas, indústrias, etc., valorizar seu serviço”, explica.

É o caso da Link 10, ISP que atua em 14 cidades de Minas Gerais. O diretor do provedor, Ary Neto, já tem começado a atender pequenas e médias indústrias com soluções de IoT da IPv7 em projetos de redução de custo. “A parceira é fundamental para nós, pois permite ir além de prover somente um serviço e poder proporcionar mais recursos ao nosso cliente”, diz Neto.

Aquisição da Krauthein IoT

A estratégia de IoT da IPv7 vem na esteira da aquisição da Krauthein IoT, uma startup nacional, comprada para aumentar o portfólio da companhia e responder à demanda de mercado. A startup detém uma plataforma que compreende o hardware, o firmware e o software, que roda na nuvem e integra toda a atuação.

A solução da Krauthein pode ser utilizada tanto na indústria quanto no agronegócio. “Em lavouras, sensores no solo são utilizados para prever o crescimento da plantação e resolver problemas em caso de baixa produtividade”, explica Adriano Krauthein, fundador da startup e hoje diretor de P&D para IoT da IPv7. Na indústria, lembra ele, a solução pode ser utilizada para acompanhar a atuação dos equipamentos.

A IPv7 analisou diversas startups antes de adquirir a Krauthein e, segundo Martins, viu que ela era quem estava a frente no mercado. “Já tinha cases rodando em Minas Gerais, Mato Grosso e no Norte do País com aplicações que já estão em fase de testes e que devem virar produtos comerciais em breve”, afirma. O que mais interessou foi a solução completa. “A plataforma é o segredo do segmento; o sensor é commodity”, conclui.

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