Cloud Computing

“Já era esperada a vitória da Nextel neste leilão”, afirma Luis Minoru

De acordo com Luis Minoru Shibata, da PromonLogicalis, com os novos lotes a Nextel terá uma boa oportunidade de criar novos planos inovadores para os clientes com o iDen e o 3G, para tentar concorrência com as gigantes da telefonia.

 

O Leilão da banda H que aconteceu ontem (14) teve como estrela a Nextel, que adquiriu 11 dos 13 lotes de espectro destinados ao setor 3G. Os outros dois foram vencidos pela CTBC e Grupo Oi.
 
Para explicar como as operadoras poderão se comportar, agora, com as sobras dos espectros com a Nextel, o diretor da Promon Logicalis, Luis Minoru, em entrevista ao Portal IPNews, explica os próximos desafios de todos os players do setor.
 
Segundo Minoru, já era esperado que a Nextel adquirisse a maior parte dos lotes, pois as outras operadoras já tem operação e cobertura em quase todo o Brasil; algumas, inclusive, já estavam impedidas de participar deste leilão, por já possuírem o teto de espectro permitido por cada player.
 
“Esta venda de licença é praticamente a sobra do leilão do 3G, ocorrido em 2007. Neste pregão a competição foi pequena, principalmente nos lotes mais caros; Os preços não foram muito acima do esperado”, afirma Minoru.
 
De fato, se observados os valores, o valor mínimo do primeiro lote, por exemplo, era de R$ 316.966.638,63. Como lance final, a Nextel arrematou a rodada com pouco mais do que isso, R$ 342.323.969,72.
 
Como pontos positivos da entrada da Nextel no setor da terceira geração é que ela terá, agora, a oportunidade de ampliar sua cobertura e criar ofertas melhores para seus clientes. Até então a operadora utiliza o sistema iDen para suas ligações, o que limita significativamente a cobertura do serviço.
 
Com o 3G e o iDen trabalhando juntos, a Nextel poderá ofertar mais dispositivos e um melhor serviço de solução de dados.
 
Para Minoru, a entrada da operadora no mercado de dados é altamente benéfica, principalmente para os consumidores. “A Nextel entra em um mercado com nova operação, ou seja, terá de trazer mais inovações para competir com as outras gigantes”, explica.
 
Sobre os grandes players, Minoru afirma que não mudará muita coisa, devida alta cobertura já existente em todas as regiões do Brasil. No caso da CTBC, em específico, o executivo considera um grande desafio, devido ao foco da região que esta operadora atua. “Acredito que ela vai continuar com as mesmas estratégias de oferecer serviços de dados, mas, agora, tem a possibilidade de expansão a partir deste novo lote” admite ele.
 
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