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MCTIC e Ericsson firmam parceria para desenvolver soluções de IoT para segurança pública

Carta de cooperação prevê a criação de polo de inovação em São José dos Campos. Ministério também lançou consulta pública internacional sobre IoT.

Em Barcelona, ministro Gilberto Kassab assina carta de intenções com a Ericsson (fonte: Ascom/MCTIC).

Em Barcelona, ministro Gilberto Kassab assina carta de intenções com a Ericsson (fonte: Ascom/MCTIC).

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Ericsson assinaram uma carta de intenções de cooperação, neste último domingo (26/2), para a criação de um Polo de Inovação em Internet das Coisas (IoT) voltado à segurança pública. O documento, assinado pelo ministro Gilberto Kassab e o presidente da Ericsson Brasil, Sérgio Quiroga, durante o Mobile World Congress (MWC) em Barcelona, na Espanha, prevê a participação de empresas, startups, operadoras e universidades na criação do polo em São José dos Campos (SP).

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Para o MCTIC, a parceria vai promover o uso da IoT nas atividades de segurança pública, convocando desenvolvedores para criar aplicativos para a área, chamar as universidades para participar desse desenvolvimento e convidar os gestores públicos para conhecer as ferramentas. “A parceria nos dará a oportunidade de colher subsídios para fortalecer a segurança pública”, diz o ministro.

Uma solução já existente em São José dos Campos conta com sistema de controle e monitoramento com 500 câmeras, integração de smart software e 205 quilômetros de cabos de fibra óptica. Com a parceria entre o MCTIC e a Ericsson, novas tecnologias devem ser desenvolvidas para aumentar a segurança de cidadãos, empresas e instituições.

MCTIC lança série de consultas públicas internacionais

Kassab também aproveitou o evento para lançar, na segunda-feira (27/2) a primeira das cinco pequenas consultas públicas que serão realizadas em âmbito internacional para o Plano Nacional de Internet das Coisas. A intenção é contar com a expertise de especialistas, pesquisadores, empresas e desenvolvedores para contribuir com o plano, que o governo brasileiro prepara para lançar em setembro, após a conclusão de estudo sobre o setor contratado em parceria com o BNDES.

A primeira consulta internacional será sobre o panorama das iniciativas já desenvolvidas no Brasil. As demais serão sobre as aspirações para o Brasil; os setores econômicos que podem ser beneficiados com o plano; os temas que merecem a atenção do governo na implementação do plano; e as propostas para as políticas públicas.

O MCTIC já havia realizado uma consulta pública nacional, que recebeu 2.288 contribuições sobre 13 temas.

*Com informações do MCTIC.

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