Pesquisas

Mercado de MVNO é promissor no Brasil, afirma CPqD

De acordo com relatório da entidade, até 2012, haverá cerca de 160 milhões de clientes das operadoras móveis virtuais no mundo.

Operadoras venderão serviços de comunicação e conteúdo

Regulamentação para MVNO pode sair ainda em 2010

Grandes empresas já manifestam interesse por MVNO na América Latina

 

O CPqD divulgou um relatório que revela que os serviços prestados por operadoras móveis virtuais (MVNO) conquistarão cerca de 160 milhões de clientes no mundo, até 2012. A previsão, divulgada durante o evento MVNO Summit, realizado neste ano em Barcelona (Espanha), mostra que o potencial de mercado para esse tipo de serviço é promissor – inclusive no Brasil, onde o MVNO está em fase de regulamentação.
 
Em vários países do mundo, principalmente na Europa e Estados Unidos, esse novo modelo já conquistou grandes redes de varejo – como Carrefour e Wal-Mart -, bancos – como Rabobank e Privatbank – e pequenas e médias operadoras de telecom, que vêm atuando como MVNO para oferecer serviços diferenciados a segmentos específicos de público, ou mesmo ampliar sua área de cobertura.
 
De acordo com o CPqD, essa é a tendência também no Brasil, que dispõe de uma série de serviços e soluções para as empresas e operadoras interessadas em entrar no mercado brasileiro de MVNO, como autorizada ou credenciada.
 
"As pequenas e médias operadoras móveis e fixas, por exemplo, poderão atuar como MVNOs autorizadas, visando expandir seus negócios, a área de cobertura e acrescentar o Serviço Móvel Pessoal à sua oferta de serviços convergentes", afirma Hélio Salles, diretor de Mercado Telecom do CPqD.
 
Nesses casos, diz ele, é preciso comparar o negócio MVNO com outras formas de expansão, avaliando suas vantagens e desvantagens. Além disso, é necessário fazer o planejamento de serviços convergentes, a partir da adição do SMP ao atual portfólio, e ainda planejar a otimização da infraestrutura compartilhada.
 
Já as redes de varejo, bancos e outros tipos de empresa – ou até mesmo igrejas e clubes de futebol – poderão atuar como MVNOs credenciadas (embora também possam optar por serem autorizadas), oferecendo serviços para nichos específicos, com sua própria marca. "Para isso, elas terão que conhecer as regras do jogo, as oportunidades que o negócio oferece e os caminhos que as experiências internacionais trilharam para o sucesso", acrescenta José Eduardo Azarite, diretor de Mercado Corporativo do CPqD.
 
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